Prejuízo da Braskem sobe 385% e atinge R$ 3,736 bi no 2º trimestre
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente atingiu R$ 1,667 bilhão no período, alta de 137% ante um ano
A Braskem reportou no segundo trimestre de 2024 um prejuízo de R$ 3,736 bilhões, 385% maior ante as perdas de R$ 771 milhões no mesmo período de 2023. O resultado foi pior na comparação com os três meses imediatamente anteriores, quando havia apurado prejuízo de R$ 1,345 bilhão, de acordo com o balanço trimestral divulgado pela empresa.
De acordo com a Braskem, o prejuízo líquido aconteceu em função, principalmente, do impacto de R$ 4,5 bilhões de variação cambial negativa no resultado financeiro, que é explicado majoritariamente pelo efeito da depreciação do real sobre a exposição líquida da companhia no período.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente atingiu R$ 1,667 bilhão no período, alta de 137% ante um ano. No intervalo trimestral, por sua vez, foi registrado avanço de 46%.
A companhia aponta que o avanço sequencial no Ebitda foi provocado pelo aumento de 19% no spread (margem) de principais produtos químicos e resinas nas operações da companhia. Na relação anual, o impulso no indicador foi explicado pela combinação entre aumento nos spreads e maior volume de vendas no mercado brasileiro.
A receita líquida somou R$ 19,075 bilhões, alta de 7% ante um ano e avanço de 6% na comparação com os três meses imediatamente anteriores.