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    Preço de medicamentos subirá até 4,5% a partir deste domingo

    Valor máximo foi calculado com base no IPCA acumulado dos últimos 12 meses; empresas podem realizar o ajuste em até 15 dias

    Brenda Silvada CNN , Brasília

    O governo federal autorizou o aumento em até 4,5% de preços de remédios a partir deste domingo (31). As empresas poderão ajustar os valores em até 15 dias.

    O preço máximo dos produtos foi determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial. Segundo o Ministério da Saúde, o reajuste é o menor realizado desde 2020.

    Em resolução, a CMED afirma que o teto de preços foi calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no último ano. Entre março de 2023 e fevereiro de 2024, o valor foi de 4,5%.

    O documento foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na quinta-feira (28). Segundo o CMED, as empresas farmacêuticas deverão dar “ampla publicidade de seus produtos, por meio de publicações em mídias especializadas de grande circulação”.

    Dois fatores também foram estudados para a decisão. Um deles é a previsão de produtividade da indústria farmacêutica, que foi negativa para o período entre julho de 2023 e junho de 2024. O outro trata das variações do custo de importação de insumos e das tarifas públicas. Em ambos os casos, os índices foram equivalentes a zero.

    Segundo a resolução, é obrigatório às empresas que possuem registro de medicamentos apresentar um relatório de comercialização à CMED, com dados das vendas e faturamentos.

    A CMED disponibiliza a lista de preços máximos de venda de medicamentos na internet. Os valores diferem com base no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de cada estado.

    Confira as alíquotas de ICMS para medicamentos em cada unidade da federação, segundo a CMED:

    • 12% – Medicamentos genéricos em Minas Gerais e São Paulo;
    • 17% – Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal;
    • 18% – Amapá, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Norte;
    • 19% – Acre, Alagoas, Bahia , Pará, Paraná e Sergipe;
    • 19,5% – Rondônia;
    • 20% – Amazonas, Maranhão, Rio de Janeiro, Ceará, Roraima, Tocantins e Paraíba;
    • 20,5% – Pernambuco;
    • 21% – Piauí.

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