O que é Starlink, a empresa de satélites de Elon Musk que teve contas bloqueadas?
Empresa opera cerca de seis mil satélites provedores de internet
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes bloqueou nesta quinta-feira (29) as contas da empresa Starlink no Brasil.
Uma subsidiária da SpaceX, empresa de tecnologia aeroespacial de Elon Musk, a Starlink opera uma rede de satélites cujo objetivo é levar internet para pontos remotos.
A empresa afirma que sua rede é a primeira e maior constelação de satélites do mundo a usar uma órbita terrestre baixa para fornecer internet banda larga a diversos serviços.
Operando desde 2019, a Starlink tem hoje cerca de seis mil satélites em órbita.
“Combinando satélites avançados, equipamento de usuário e nossa profunda experiência em naves espaciais e operações em órbita, a Starlink oferece internet de alta velocidade e baixa latência para usuários em todo o mundo”, aponta a empresa em seu site.
A menor latência significa que a tecnologia propõe menor tempo de resposta de envio e recebimento de dados, e velocidades de download entre 100 Mb/s e 200 Mb/s.
De acordo com Musk, a tecnologia está ativa em todos os continentes, inclusive a Antártida, desde setembro de 2022.
A empresa já opera em todo o território nacional. Em janeiro de 2022, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu aval aos pedidos da Starlink para operar seus serviços no Brasil.
Mais tarde naquele ano, Musk viria ao Brasil e anunciaria um investimento da Starlink no Brasil. A proposta era prover conexão de internet a 19 mil escolas rurais brasileiras e um monitoramento ambiental da Amazônia através dos satélites da empresa.
Em fevereiro de 2023, uma terra indígena Yanomami no estado de Roraima instalou sua primeira antena de internet via satélite da Starlink.
Neste ano, com as enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul, Musk anunciou que a Starlink iria doar mil terminais para as equipes de emergência, disponibilizando gratuitamente o uso de todos os terminais da região até sua recuperação.
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