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    Lucro do Itaú Unibanco sobe 15,8% no 1º trimestre com melhora em rentabilidade

    Entre os fatores que mais influenciaram os resultados estão o aumento da margem financeira com clientes e o avanço das receitas de serviços e seguros

    da Reuters

    O Itaú Unibanco registrou um crescimento de 15,8% no lucro líquido recorrente do primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado, em resultado marcado por melhora na rentabilidade, com expansão da carteira de crédito e queda na inadimplência.

    O maior banco brasileiro teve lucro líquido recorrente de R$ 9,77 bilhões nos primeiros três meses do ano, um pouco acima da média das projeções compiladas pela LSEG, de R$ 9,73 bilhões, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (6). Na base trimestral, cresceu 3,9%.

    O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) alcançou 21,9%, de 20,7% um ano antes e 21,2% no último trimestre de 2023.

    De acordo com o Itaú, entre os fatores que mais influenciaram os resultados estão o aumento da margem financeira com clientes e o avanço das receitas de serviços e seguros.

    A margem financeira somou R$ 26,88 bilhões, alta de 8,9% ano a ano, com a margem com clientes crescendo 7,4%, para R$ 25,821 bilhões. A margem financeira com o mercado mostrou um aumento de 64,3%.

    A carteira de crédito total ajustada apurou uma expansão de 2,8%, para R$ 1,18 trilhão em março, enquanto o índice de inadimplência de 90 dias caiu de 2,9% para 2,7%. O custo do crédito totalizou R$ 8,793 bilhões, queda de 3,2% ano a ano. O banco atribuiu os números à qualidade das safras recentes.

    Na base trimestral, porém, a carteira de crédito teve aumento de apenas 0,7%, com desempenho negativo de pessoas físicas (-0,6%). A inadimplência nessa comparação caiu apenas 0,1 ponto percentual e o custo do crédito teve baixa de 3,9%, com recuo de provisões (-1,8%).

    As receitas com prestação de serviços aumentaram 4,9% ano a ano, mas recuaram 3,1% em relação ao último trimestre de 2023, para 10,852 bilhões de reais.

    O índice de eficiência do banco acumulado de 12 meses foi de 39,6%, redução de 1,2 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior, ficando no menor patamar desde a fusão entre Itaú e Unibanco.

    “Nossos resultados no primeiro trimestre de 2024 seguem consistentes e em linha com os guidances propostos para o ano”, afirmou o CFO do Itaú Unibanco, Alexsandro Broedel, em comunicado à imprensa sobre os números.

    O banco reiterou suas previsões para o ano, que contemplam expansão de 6,5% a 9,5% para a carteira de crédito total, aumento de 4,5% a 7,5% na margem financeira com clientes, custo do crédito de R$ 33,5 bilhões a R$ 36,5 bilhões, entre outras estimativas.

     

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