Fortuna de Mark Zuckerberg cresce mais de US$ 28 bi em pouca horas
Ações da Meta dispararam mais de 20% nesta sexta-feira (2)
A fortuna de Mark Zuckerberg aumentou em mais de US$ 28 bilhões (R$ 139,1 bilhões, na cotação atual) entre o café da manhã e a hora do almoço desta sexta-feira (2).
O fundador e CEO da Meta — que já vale mais de US$ 140 bilhões (R$ 694 bilhões), segundo o índice bilionário da Bloomberg — viu o preço das ações da Meta avançarem mais de 20% com a notícia de que a empresa pagará dividendos trimestrais de US$ 0,50 por ação para os investidores.
Zuckerberg possui cerca de 350 milhões de ações da empresa, segundo a SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.
A menos que venda ou compre mais ativos da companhia, e assumindo que o dividendo trimestral permaneça no mesmo nível, Zuckerberg também ganhará com os proventos da empresa, no valor de aproximadamente US$ 700 milhões (R$ 3,47 bilhões) por ano.
Embora os dividendos entusiasmem os acionistas, eles também são muito criticados por inflacionarem “artificialmente” o preço das ações, sem que haja gastos com empregados ou melhorias no negócio.
A recuperação da Meta reflete o potencial dano às ações da empresa depois que Zuckerberg, ao lado de outros líderes da companhia, testemunharam na quarta-feira (31) perante o Comitê Judiciário do Senado norte-americano sobre os riscos que seus sites representam para os jovens.
Zuckerberg foi pressionado sobre documentos internos da Meta, que sugeriam que a empresa estima o valor vitalício de um usuário adolescente em US$ 270 (R$ 1,3 mil), bem como a transparência da Meta em relação à forma como a companhia monetiza os dados do usuário.
Zuckerberg pediu desculpas aos pais presentes, que afirmam que seus filhos foram vítimas das redes sociais.
“Sinto muito por tudo que vocês passaram”, disse ele. “Ninguém deveria passar pelas coisas que suas famílias sofreram e é por isso que investimos tanto e continuaremos a fazer esforços em toda a indústria para garantir que ninguém tenha que passar pelas coisas que suas famílias tiveram que sofrer”.
Com informações de Clare Duffy e Brian Fung, da CNN.