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    Evergrande cancela pedidos de reestruturação de dívida externa nos EUA

    Unidades que atuam como principais plataformas de financiamento externo da Evergrande fizeram o mesmo

    Em janeiro, um tribunal de Hong Kong determinou que a Evergrande seja liquidada
    Em janeiro, um tribunal de Hong Kong determinou que a Evergrande seja liquidada 26/09/2021 - REUTERS/Aly Song

    do Estadão Conteúdo

    A China Evergrande desistiu de tentar reestruturar bilhões de dólares em dívida externa nos Estados Unidos, quase dois meses depois de a Justiça de Hong Kong determinar a liquidação da gigante imobiliária chinesa.

    Uma das maiores incorporadoras da China em vendas, a Evergrande decidiu cancelar pedidos de reestruturação de dívida offshore que havia apresentando a um tribunal dos EUA, segundo comunicado regulatório enviado à Bolsa de Hong Kong na noite de domingo (24).

    Duas unidades que atuam como as principais plataformas de financiamento externo da Evergrande fizeram o mesmo.

    A Evergrande, que tem sede em Guangzhou, e suas unidades haviam solicitado aval de um tribunal de Nova York, em agosto do ano passado, para reestruturar mais de US$ 19 bilhões em dívida externa por meio do chamado Capítulo 15 da lei de insolvência norte-americana.

    Em janeiro, um tribunal de Hong Kong determinou que a Evergrande seja liquidada.

    A Evergrande disse no domingo que os liquidatários estão focados em preservar e devolver valor aos credores e outras partes interessadas e que, “nesta fase, todas as opções seguem em aberto para consideração”.

    A empresa acrescentou que os liquidatários poderão fazer novos pedidos com base no Capítulo 15.

    A Evergrande deu calote em sua dívida em 2021, depois de acumular passivos de mais de US$ 300 bilhões, ajudando a desencadear uma ampla crise imobiliária na segunda maior economia do mundo.

    Na semana passada, o principal veículo operacional da Evergrande na China, a Hengda Real Estate, disse que a empresa está sujeita a ser multada em mais de US$ 500 milhões após descoberta de que a unidade inflou vendas e lucros de maneira fraudulenta nos anos que antecederam o colapso do grupo imobiliário.