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    Carrefour diz que cargos de Abilio Diniz ficarão vagos momentaneamente

    Diniz morreu no domingo (18) vítima de insuficiência respiratória em função de uma pneumonite

    Reuters

    O Carrefour Brasil afirmou na noite do domingo (18) que os cargos ocupados pelo empresário Abilio Diniz, que morreu neste fim de semana aos 87 anos, ficarão vagos momentaneamente, até que o conselho de administração da rede varejista tome decisão sobre seus sucessores.

    Diniz morreu vítima de insuficiência respiratória em função de uma pneumonite. O empresário estava internado no hospital Albert Einstein em São Paulo há alguns dias.

    O executivo era um dos principais acionistas do grupo Carrefour Brasil, e do francês Carrefour, por meio de sua holding de investimentos Península.

    No Carrefour Brasil, Diniz ocupava a vice-presidência do conselho de administração da empresa. O empresário também presidia o comitê de talentos, cultura e integração da rede.

    Procurada na manhã desta segunda-feira (19), a Península não pôde comentar de imediato como fica o plano de sucessão na holding e seus investimentos no grupo Carrefour.

    Em edição especial do programa Caminhos, do qual era apresentador, Diniz disse à Elisa Veck e Márcio Gomes, da CNN, que “nunca me preocupei com o legado, eu gosto do aqui e agora”.

    Naouri lamenta

    O presidente do Grupo Casino Guichard-Perrachon, Jean-Charles Naouri, lamentou a morte do brasileiro nesta segunda-feira.

    Diniz e Naouri travaram na década passada uma disputa pelo controle do então Grupo Pão de Açúcar, hoje GPA, vencida pelo empresário franco-argelino.

    “Abilio foi um empreendedor incansável e que acima de tudo jamais abandonou seu otimismo com o Brasil. Seu legado será sempre lembrado como um dos maiores nomes do varejo alimentar no mundo”, afirmou Naouri em comunicado à imprensa.

    Já o GPA afirmou que Diniz teve uma “significativa contribuição para o crescimento e consolidação do varejo brasileiro” e que “sua liderança e inovações moldaram o setor, impactando positivamente a economia nacional”.

    Por sua vez, o grupo Casas Bahia, anteriormente chamado de Via Varejo e parte do GPA até 2019, também lamentou a morte do empresário e afirmou que Diniz “ajudou a construir a história da nossa marca. Que o legado dele perdure como inspiração para todos nós”.

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