BB está confiante com a oferta para saída da Cielo da bolsa, diz Tarciana Medeiros
Presidente do banco estatal afirma que banco decidiu fechar capital da Cielo para ser mais assertivo na forma de atuação nesse mercado
A presidente-executiva do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, disse nessa sexta-feira (9), que acredita no “êxito da oferta pública de aquisição das ações da Cielo”, empresa de meios de pagamentos.
A operação foi anunciada nesta semana pelos representantes da Cielo. Com a oferta, a empresa propõe comprar ações que estão no mercado e, assim, a empresa das maquininhas de cartão deixará a bolsa paulista.
Segundo Medeiros, o BB decidiu fechar o capital da Cielo para ser mais assertivo na forma de atuação nesse mercado.
“Acreditamos no êxito dessa operação”, afirmou a presidente-executiva do BB em entrevista coletiva à imprensa sobre os resultados da instituição.
Marco Geovanne Tobias da Silva, vice-presidente de gestão financeira do BB, indicou que oferta pública de aquisição das ações da Cielo pode causar um impacto de 0,2 pontos no índice de Basileia do banco, ou seja, no patrimônio da instituição em relação ao seu volume de empréstimos.
Balanço
O Banco do Brasil reportou nesta quinta-feira (8) lucro líquido ajustado de R$ 9,44 bilhões no quarto trimestre de 2023, alta de 4,8% frente ao mesmo período do ano passado. O resultado representa aumento de 7,5% na comparação com o trimestre anterior e de 4,8% em relação ao mesmo período de 2022.
O lucro ficou acima das previsões compiladas pela LSEG, que apontavam lucro líquido de R$ 9,12 bilhões.
O resultado do BB foi impulsionado pelas margens, que equivalem à receita do banco com operações que rendem juros. Uma das alavancas do indicador foi o resultado do Banco Patagonia, controlado pelo banco na Argentina, que teve números mais altos diante do efeito da variação cambial sobre os títulos atrelados ao dólar, em um período de maxidesvalorização do peso argentino.
Também houve efeito do crescimento da carteira de crédito do banco.
Na comparação anual, o BB apresentou um lucro líquido ajustado recorde de R$ 35,6 bilhões, que representa um retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) de 21,6% e um crescimento de 11,4% em relação a 2022.
O valor adicionado à sociedade alcançou R$ 86,1 bilhões em 2023.
Encerramento de trimestre
O lucro ficou acima das previsões compiladas pela LSEG, que apontavam lucro líquido de R$ 9,12 bilhões.
O resultado do BB foi impulsionado pelas margens, que equivalem à receita do banco com operações que rendem juros. Uma das alavancas do indicador foi o resultado do Banco Patagonia, controlado pelo banco na Argentina, que teve números mais altos diante do efeito da variação cambial sobre os títulos atrelados ao dólar, em um período de maxidesvalorização do peso argentino. Também houve efeito do crescimento da carteira de crédito do banco.
Na comparação anual, o BB apresentou um lucro líquido ajustado recorde de R$ 35,6 bilhões, que representa um retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) de 21,6% e um crescimento de 11,4% em relação a 2022. O valor adicionado à sociedade alcançou R$ 86,1 bilhões em 2023.
Com informações da Reuters.
