Americanas tem alta de vendas nas lojas, mas demanda digital segue tímida em julho
Varejista divulgou na véspera prejuízo de líquido de R$ 97,9 milhões no segundo trimestre, perda 15,6% maior do que um ano antes
A Americanas viu crescimento consistente de vendas em suas lojas físicas em julho, enquanto as operações digitais com estoque próprio mantiveram demanda tímida, disse um diretor da empresa nesta sexta-feira (12).
A varejista divulgou na véspera prejuízo de líquido de R$ 97,9 milhões no segundo trimestre, perda 15,6% maior do que um ano antes, impactada fortemente pelo resultado financeiro.
As ações da companhia caíam 4,4% no início da tarde, enquanto o Ibovespa subia 1,6%.
Marcio Cruz, que lidera os negócios digitais da Americanas, disse em conferência de resultados com analistas que as vendas de produtos online no chamado “1P” — com estoque próprio — seguem impactadas pelo menor poder de consumo do consumidor.
“O negócio deve ir se ajustando ao longo dos próximos meses…e estamos confiantes com segundo semestre”, afirmou ele, citando a sazonalidade mais favorável ao varejo e eventos como a Copa do Mundo.
Perguntado sobre perspectiva de abertura de lojas, Timotheo Barros, à frente da operação física da Americanas, disse que conforme a companhia ganha escala, vê potencial para abertura de entre 2 mil a 3 mil lojas adicionais da marca.
O grupo é dono de outras empresas, como o hortifruti Natural da Terra.
A Americanas fechou o trimestre com 1.018 lojas tradicionais e 788 Americanas Express.