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    Adidas anuncia que vai vender parte dos produtos de Kanye West e doar dinheiro

    Empresa havia dito anteriormente que espera perder US$ 1,3 bilhão em receita este ano porque não consegue vender roupas e sapatos da marca

    Jordan Valinskyda CNN , em Nova York

    A Adidas decidiu o que fará com suas mercadorias não vendidas da Yeezy, marca de tênis fundada por Ye, anteriormente conhecido como Kanye West.

    Em uma conferência de investidores na quinta-feira (11), o CEO da Adidas, Bjørn Gulden, disse que a empresa de vestuário vai “vender partes desse estoque e doar dinheiro para as organizações que estão nos ajudando e que também foram prejudicadas pelas declarações de Kanye”.

    A Adidas havia dito anteriormente que espera perder US$ 1,3 bilhão em receita este ano porque não consegue vender roupas e sapatos da marca. Estava sob pressão de investidores para determinar o que fazer com as mercadorias depois que a Adidas encerrou sua parceria com Ye.

    “Quando faremos isso e como faremos ainda não está claro, mas estamos trabalhando nisso”, disse Gulden, de acordo com uma transcrição fornecida à CNN pela Adidas.

    Ele acrescentou que a empresa está “tentando encontrar soluções” desde que a parceria foi encerrada no outono passado e decidiu não queimar as mercadorias que sobraram.

    A Adidas encerrou sua parceria de quase uma década em outubro de 2022, depois que Ye usou uma camiseta “White Lives Matter” em público.

    A Liga Antidifamação classifica a frase como um slogan de ódio usado por grupos de supremacia branca, incluindo a Ku Klux Klan. Dias depois, Ye disse “posso dizer m**** anti-semita e a Adidas não pode me abandonar” durante a gravação de um podcast.

    A parceria foi um sucesso financeiro para a Adidas, tanto que ainda está sofrendo financeiramente com seu término. A perda da altamente lucrativa linha Yeezy atingiu as vendas no trimestre em cerca de 400 milhões de euros (US$ 441 milhões), disse a Adidas durante seus resultados na semana passada.

    Atualmente, a empresa está envolvida em um processo de acionistas que a acusam de não alertar os investidores sobre o antissemitismo e o “comportamento extremista” exibido pelo rapper.

    A companhia disse que “rejeita essas reivindicações infundadas e tomará todas as medidas necessárias para nos defender vigorosamente contra elas”.

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