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    Mundo ainda não pode renunciar ao combustível fóssil, diz ministro em Belém

    Alexandre Silveira integra a comitiva que irá participar da Cúpula da Amazônia nesta semana

    Local onde será realizada a Cúpula da Amazônia, em Belém (PA)
    Local onde será realizada a Cúpula da Amazônia, em Belém (PA) Filipe Bispo/Fotoarena/Estadão Conteúdo

    Caio Junqueirada CNN

    Enviado a Belém

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse na tarde desta segunda-feira (7), em Belém, que o mundo ainda não pode renunciar ao combustível fóssil.

    “O mundo ainda, infelizmente, não chegou ao ponto de poder renunciar à matriz energética atual, que tem o combustível fóssil como predominante”, disse, ao chegar ao hotel em que a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedada em Belém para participar da Cúpula da Amazônia.

    Vídeo: Lula viaja para participar da Cúpula da Amazônia

    O ministro disse ainda não ser admissível que o país não possa conhecer todas as suas potencialidades.

    “Eu tenho convicção de que todos brasileiros e brasileiras têm direito de conhecer suas potencialidades minerais, seja petróleo, seja gás. Para que a partir da leitura dessas riquezas a gente possa tomar decisões políticas no sentido de utilizar mais uma potencialidade e menos outra”, afirmou, ao ser questionado sobre sua aposta sobre a decisão que o governo terá de tomar sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, região a cerca de 175 quilômetros da foz do Rio Amazonas.

    E complementou: “O que não é admissível é que a gente não possa reconhecer nossas potencialidades.”

    Silveira disse ainda que “o que se discute na Margem Equatorial não é exploração de petróleo” e que “não necessariamente se achar petróleo [naquela região] ele será explorado”. “Depende de onde achar, do quando achar.”

    De acordo com ele, a Cúpula da Amazônia é o lugar ideal para apresentar algumas “verdades” à população.

    “Margem Equatorial não é Foz do Amazonas. A margem vai desde o Equador até o Rio Grande do Norte. É extremamente extensa e, por uma questão de conjuntura, o primeiro ponto focal de pesquisa é um ponto a 500 quilômetros da Foz do Amazonas e a 180 quilômetros do Oiapoque. Portanto, completamente fora do que a gente chama de Foz do Amazonas”, declarou.

    Silveira defendeu ainda o respeito à legislação ambiental e lembrou que a Petrobras é “conhecida pelo mundo na exploração segura”.