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    Ministro de Minas e Energia diz que política de preços da Petrobras não mudará

    Segundo Bento Albuquerque, há instrumentos que estão sendo analisados para tentar diminuir a pressão dos preços dos combustíveis para a população, como um fundo de estabilização

    Caio Junqueirada CNN

    O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta quarta-feira (30) à CNN que a política de preços da Petrobras não mudará com a saída do general Silva e Luna da presidência da estatal para que Adriano Pires assuma.

    “Nem se nós quiséssemos (mudar a política). Isso já está bem claro. Não tem como fazer mudança de política de preços”, afirmou.

    Questionado sobre a entrada de Pires, o ministro afirmou que não muda “absolutamente nada”. “Estou no meu quarto secretário de petróleo e gás. Em outra área já é meu terceiro secretário. Quando há mudança o intuito é que a gestão seja melhor e governança seja melhor, de acordo com as circunstâncias. A Petrobras foi muito bem gerida pelo Castelo Branco, excepcionalmente bem gerida pelo general Silva e Luna e esperamos que seja melhor ainda gerida agora com o Adriano Pires“.

    A CNN então lhe perguntou: se não muda nada, por que então o general saiu? “Foi uma escolha discricionária do presidente de colocar pessoas que ele entende ser melhor. É uma escolha pessoal do presidente que visa assessorar melhor”.

    Perguntando qual seria a grande missão que Bolsonaro deu a Adriano Pires, Bento Albuquerque respondeu: “a grande missão dada é continuar conduzindo a empresa da melhor forma possível dentro da atual conjuntura. Temos que aumentar a produção de petróleo e, também, é importante a Petrobras realizar investimentos em refino de petróleo. É essa a missão que Adriano como grande especialista na área e com a interlocução no setor público e privado que tem que foi dada a ele.”

    Segundo ele, há instrumentos que estão sendo analisados para tentar diminuir a pressão dos preços dos combustíveis para a população, como um fundo de estabilização.

    “Tudo isso são instrumentos que foram analisados e estão sendo analisados também pelo Congresso. E tudo isso depende muito da conjuntura. Acabei de voltar da reunião da Agência Internacional de Energia. A maior preocupação no mundo hoje é segurança energética. A falta de petróleo e gás. Em todo lugar do mundo estão sendo adotadas medidas como aqui já foram adotadas algumas. E cada país adota os instrumentos que achar melhor. Temos que utilizar os instrumentos dentro das nossas possibilidades. E o Brasil está em condução relativamente boa nessa questão do petróleo. Já somos o sétimo exportador de petróleo no mundo.”