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    Ministro da Agricultura pede R$ 1,03 bi a Haddad para linhas de crédito ao setor

    Segundo Fávaro, pedido de aporte financeiro teve aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

    Carlos Fávaro, ministro da Agricultura
    Carlos Fávaro, ministro da Agricultura Ton Molina/Estadão Conteúdo

    Elis BarretoGiovanna Inoueda CNN

    Brasília

    O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, se reuniu nesta quarta-feira (08) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para solicitar recursos no montante de R$ 1,03 bilhão para o setor agropecuário. Segundo Fávaro, o valor disponibilizado pelo Tesouro será para arcar com juros subsidiados de linhas de crédito para o setor.

    “O setor está há alguns meses com demandas reprimidas de créditos, alguns meses que não tem liberação das linhas de crédito para custeio, para investimento, moderfrota (financiamento para aquisição de maquinário agrícola), PCA, Pronampe, todas as linhas de crédito represadas.”

    De acordo com o ministro Carlos Fávaro, a ideia é que esse R$ 1,03 bilhão equalize a tomada de crédito do setor, e disponibilize imediatamente cerca de R$ 30 bilhões em crédito para custeio e investimento no setor agropecuário.

    Ainda segundo Fávaro, o pedido de aporte financeiro teve aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Ontem, já tive a sinalização do presidente Lula, que fez a agenda entre nós, ele falou que é um desejo do presidente Lula de alavancar, continuar, como sempre fez.”, disse o ministro da Agricultura. Perguntado sobre de onde viria os recursos solicitados, Favaro disse que essa decisão caberia a Fernando Haddad.

    A busca dos recursos para investimento no setor, segundo o ministro, servirá inclusive para o próximo “Plano Safra”, um programa do governo que destina recursos para apoiar produção agropecuária nacional.

    “Com isso, nós temos distribuídos R$ 17 bilhões em investimentos, e o restante em custeio e pré-custeio para pequenos e médios produtores. Isso entendemos que será suficiente para chegar no próximo Plano Safra. Mas mais importante que isso, para que os produtores possam tomar a decisão neste momento de comprar seus equipamentos e insumos já pensando na nova safra.”, finalizou o ministro.