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    Microempresas agitam economia do Rio e criam 58,9 mil empregos no 1° semestre

    Levantamento do Sebrae mostra também que 81 mil postos de trabalho foram perdidos no mesmo período

    Movimentação no Saara, centro do Rio de Janeiro, em meio à pandemia de Covid-19
    Movimentação no Saara, centro do Rio de Janeiro, em meio à pandemia de Covid-19 Foto: João Gabriel Alves/Enquadrar/Estadão Conteúdo (9.abr.2021)

    Elis Barreto e Iuri Corsini, da CNN, no Rio de Janeiro 

     

    As micro e pequenas empresas do estado do Rio de Janeiro foram responsáveis pela criação de 58,9 mil empregos formais só no primeiro semestre deste ano. Isso corresponde a 89% de todas as vagas de trabalho criadas no período, no estado. Os dados foram levantados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) do Rio de Janeiro, com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 

    Nos primeiros seis meses de 2020, a situação econômica do estado foi bem diferente. No auge da crise gerada pelo novo coronavírus, mais de 81,7 mil postos de trabalho foram encerrados no estado.  

     

    “Há um ano, os pequenos negócios são responsáveis pelo maior número de contratações no estado. Durante a crise, ficou comprovado que o empreendedorismo é fundamental para a nossa economia. É preciso proteger quem quer empreender no país. Neste momento, a expectativa é que com a retomada da atividade econômica presencial, seguindo os protocolos de saúde e somado ao avanço da vacinação, a geração de empregos com carteira assinada continue apresentando resultados ainda melhores nos próximos meses”, explica Felipe Antunes, analista do Sebrae Rio. 

    Pequenas empresas de 84 das 92 cidades do Rio de Janeiro tiveram saldo positivo de geração de emprego, com destaque para a capital (24,5 mil vagas), Niterói (2,5 mil), Duque de Caxias (2,4 mil), Campos dos Goytacazes (1,9 mil) e São Gonçalo (1,8 mil). O destaque deste ano foi o mês de junho, quando 16,2 mil vagas foram geradas. No mesmo período do ano passado, mais de 8,6 mil postos de trabalho foram fechados.  

    O resultado positivo foi impulsionado pela criação de mais de 8 mil novas oportunidades criadas pelo setor de serviços, além do comércio que contribuiu com mais de 4 mil novas vagas de emprego, seguido pela indústria com mais de 3 mil novos postos de trabalho. No ranking nacional, no mês de junho, as micro e pequenas empresas do Rio de Janeiro ficaram em terceiro lugar, ficando atrás de São Paulo (55,4 mil vagas) e Minas Gerais (25,9 mil vagas).