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    Ibovespa fecha em queda de 1% à espera de PEC e Selic; dólar cai 1,23%, a R$ 5,21

    Ibovespa operava em queda de 0,75% por volta das 17h, aos 109.265,49 pontos, após fechar em alta na última sessão

    Vale e Petrobras foram as ações entre as maiores pressões de baixa
    Vale e Petrobras foram as ações entre as maiores pressões de baixa Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

    Do CNN Brasil Business

    O Ibovespa encerrou esta quarta-feira (7) em queda de 1,02%, aos 109.068,55 pontos, com agentes financeiros na expectativa da votação da PEC do Estouro, marcada para esta tarde no plenário do Senado. O mercado também tem no radar a decisão de política monetária do Banco Central, que sai no fim da tarde desta quarta-feira. Consenso entre analistas é pela manutenção da taxa de juros, a Selic.

    Vale e Petrobras foram as ações entre as maiores pressões de baixa, na esteira do declínio de preços de commodities como o minério de ferro e o petróleo, diante de preocupações com o ritmo da atividade econômica global.

    O dólar também fechou em queda, de 1,23%, cotado a R$ 5,206. É a segunda sessão seguida de recuo da moeda norte-americana depois que investidores mostraram algum alívio com a redução da expansão do teto de gastos prevista na PEC do Estouro, em dia de decisão de política monetária do Copom e de fraqueza da moeda norte-americana no exterior.

    Na terça-feira, o principal índice da bolsa descolou das bolsas internacionais com a alteração na PEC, que passou a prever que o Bolsa Família não seria retirado do teto de gastos. O texto aprovado na CCJ do Senado abre um espaço dentro do teto de gastos para o Bolsa Família de R$ 145 bilhões.

    O fato de o programa ser mantido dentro do teto diminui a percepção de risco fiscal, porque afasta a ideia de uma implosão o teto de gastos por completo, e aproxima a de uma espécie de “puxadinho”.

    O sentimento no mercado é que a decisão do relator traz mais amarras para o programa e diminui um pouco da percepção de risco e do temor de descontrole das contas públicas.

    *Publicado por Ana Carolina Nunes e Ligia Tuon; com informações de Reuters e Priscila Yazbek