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    Ibovespa encerra 1ª semana de Lula no Planalto com perdas de 0,73%

    Moeda norte-americana fechou esta sexta-feira com desvalorização de mais de 2%, maior queda percentual diária desde 31 de outubro, enquanto índice da B3 teve alta de mais de 1%

    Com temperatura mais baixa em Brasília, a bolsa já se recuperou das perdas do início da semana, mas o saldo continua negativo
    Com temperatura mais baixa em Brasília, a bolsa já se recuperou das perdas do início da semana, mas o saldo continua negativo Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

    Da CNN*

    O Ibovespa fechou nesta sexta-feira (6) em alta de 1,23%, aos 108.963,7 pontos, marcando terceiro pregão seguido de ganhos, com a trégua nos ruídos políticos abrindo espaço para o mercado brasileiro acompanhar o desempenho positivo de Wall Street após dados de emprego.

    Contudo, no acumulado de semana, o principal índice da B3 registra perdas de 0,73% pressionado pelas queda das duas primeiras sessões do ano, quando prevaleceram receios com a estratégia a ser adotada pelo novo governo, em meio a decisões e declarações contraditórias.

    Já o dólar fechou em forte queda de 2,17%, cotado a R$ 5,236 na venda, após dados de emprego norte-americanos amplamente em linha com o esperado e tom conciliador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua primeira reunião ministerial, o que levou a moeda norte-americana a reverter completamente os ganhos que acumulava na primeira semana do novo governo.

    Essa foi a maior desvalorização percentual diária desde 31 de outubro (-2,57%) e o patamar de encerramento mais baixo desde 26 de dezembro (R$ 5,21).

    No acumulado da semana, a moeda norte-americana registra desvalorização de 0,79%.

    Com temperatura mais baixa em Brasília, a bolsa já se recuperou das perdas do início da semana, mas o saldo continua negativo em cerca de 0,88%, conforme dados preliminares.  

    Principal agenda do dia, a reunião de Lula com os 37 ministros foi o primeiro encontro do time completo no Palácio do Planalto. No encontro, o presidente adotou tom mais conciliador, e disse que o Executivo depende do Legislativo, defendendo que os ministros “têm a obrigação de manter a relação mais harmônica com o Congresso Nacional”.

    O discurso de Simone Tebet feito na véspera ainda reverbera, por escancarar a divergência dentro do governo, mas sugere que ela seja um ativo e não um problema para Lula. 

    Os juros futuros têm hoje mais uma rodada de queda, apesar de todos os vencimentos da curva ainda estarem acima de 13%. 

    Outro assunto que estava no radar dos investidores mais cedo é sobre o mercado de trabalho dos Estados Undos. A economia americana criou 223 mil empregos em dezembro, em termos líquidos, segundo dados publicados nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho do país.

    O resultado ficou acima da mediana das estimativas de analistas. Já a taxa de desemprego dos EUA recuou para 3,5% em dezembro, ante 3,6% em novembro, que foi revisada de 3,7% originalmente.

    *Com informações de Thais Herédia e Reuters / publicado por Ligia Tuon e Ana Carolina Nunes