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    Ibovespa fecha sessão com alta de 0,12% com valorização de commodities e dados mais fracos nos EUA; dólar recua a R$ 4,93

    No exterior, investidores também estão de olho na próxima decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed)

    Dólar registrava queda nesta segunda, após iniciar o dia em leve alta
    Dólar registrava queda nesta segunda, após iniciar o dia em leve alta Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

    Da CNN

    em São Paulo

    O Ibovespa encerrou próximo da estabilidade nesta segunda-feira (5), após passar a maior parte da sessão alternando entre perdas e ganhos. O pregão foi influenciado pelo clima misto em Wall Street após dados dos EUA virem abaixo do esperado, enquanto a valorização do petróleo evitou perdas maiores.

    O principal indicador da bolsa brasileira encerrou o dia com leve alta de 0,12%, aos 112.696 pontos.

    Nos EUA, Dow Jones perdeu 0,57%, enquanto S&P 500 e Nasdaq desvalorizaram 0,18% e 0,08%, respectivamente.

    Apesar do clima pouco amistoso nas bolsas globais, o dólar perdeu força ante o real em reflexo da sanção do projeto que suspende o teto da dívida dos EUA pelo presidente Joe Biden, neste sábado.

    O movimento encerra as discussões de a maior economia do mundo dar um calote histórico, temor que impactou negativamente o mercado no mês passado.

    A moeda norte-americana fechou a sessão com queda de 0,48%, negociada a R$ 4,930 na venda.

     

    A queda de 0,90% das ações da Vale (VALE3) — papel com maior peso no Ibovespa — limitaram os ganhos do mercado neste início de semana. O desempenho negativo contraria a valorização do minério de ferro diante das expectativas da recuperação da demanda da China.

    A tonelada da commodity negociada no porto de Dalian fechou o dia com alta de 2,2%, a US$ 106,68.

    Por outro lado, a alta dos papéis da Petrobras evitaram um desempenho pior. Os papéis preferenciais (PETR4) subiram 1,03%, enquanto os ordinários (PETR3) ganharam 0,36%.

    O movimento reflete a valorização do petróleo no mercado global após a Arábia Saudita anunciar, neste domingo (4), cortes de 1 milhão de barris por dia de sua produção de petróleo, em um passo unilateral para tentar evitar maiores quedas dos preços internacionais do combustível fóssil.

    Cortes anteriores, realizados por membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), falharam em empurrar os preços para cima.

    Diante deste cenário, o barril do tipo Brent, referência na maior parte do mundo, fechou a sessão com valorização de 0,76%, negociado a US$ 72,15.

    No cenário global, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços dos EUA subiu de 53,6 em abril para 54,9 em maio, atingindo o maior nível desde abril de 2022, segundo pesquisa final divulgada nesta segunda pela S&P Global.

    A leitura definitiva de maio, porém, ficou bem abaixo da estimativa prévia e da projeção de analistas consultados pela FactSet, de 55,1 em ambos os casos.

    A indicação de perda de fôlego da economia dos EUA reforça as apostas para a queda dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA). O colegiado volta a se reunir entre 20 e 21 de junho para definir os próximos passos da taxa, atualmente entre 5% e 5,25%.

    *publicado por Pedro Zanatta, da CNN, com informações da Reuters.