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    Ibovespa perde os 100 mil pontos e dólar sobe com mau humor externo

    No Brasil, está no radar dos investidores a reunião do Copom que começa nesta terça e vai definir o novo patamar de juros amanhã

    Montagem mostra nota de cem dólares com o ex-presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, usando máscara como medida de prevenção à Covid-19
    Montagem mostra nota de cem dólares com o ex-presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, usando máscara como medida de prevenção à Covid-19 Foto: Viacheslav Lopatin/Shutterstock

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    A aversão ditou o ritmo dos mercados nesta terça-feira (27), diante do aumento de casos de coronavírus em todo o mundo e da cautela que antecede a eleição nos Estados Unidos (EUA) que será disputada na próxima semana. 

    O Ibovespa fechou o dia abaixo do patamar simbólico dos 100 mil pontos. Com a queda de 1,4%, o indíce voltou para os 99.605,54 pontos.

    Já o dólar disparou contra o real, alcançando seu maior patamar para fechamento em cinco meses. Com alta de 1,25%, a divisa alcançou R$ 5,6825.

    Nem mesmo os resultados corporativos do terceiro trimestre que empolgaram os investidores foram suficientes para manter o tom otimista no mercado acionário.

    Entre os destaques, estão os papéis da rede de farmácias Raia Drogasil (RADL3) que subiram 1,99%, à espera dos resultados financeiros do terceiro trimestre, que serão informados na noite de hoje.

    Também serão divulgados à noite os números da Telefônica (VIVT4.SA), Cielo (CIEL3) e da Localiza (RENT3).

    Mais cedo, o Santander Brasil (SANB11) informou lucro líquido de R$ 3,811 bilhões no terceiro trimestre. No entanto, os papéis do banco caíram 4,7% e foram o destaque negativo do pregão. 

    As demais ações do setor financeiro seguiram o ritmo. Os papéis da B3 (B3SA3) recuaram 4%, do Itaú (ITUB4) perderam 2,8% e do Bradesco (BBDC4) tiveram desvalorização de 2,79%. 

    Bolsas internacionais

    Em Wall Street, os índices tiveram resultados mistos, depois do pior dia em um mês do S&P 500, conforme investidores se preparam para volatilidade antes da eleição presidencial e avaliam resultados corporativos. O Dow Jones caiu 0,8%, enquanto o S&P 500 teve desvalorizaçaõ de 0,3% e o Nasdaq ganhou 0,82%.

    As ações europeias ampliaram suas perdas nesta terça-feira, já que preocupações com as consequências econômicas de restrições mais rígidas de combate ao coronavírus no continente ofuscaram alguns resultados corporativos melhores do que o esperado.

    O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,94%, a 1.365 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,95%, a 353 pontos, a uma mínima em um mês, devido ao aumento das infecções por Covid nos Estados Unidos e na Europa e a esperanças cada vez menores em relação à aprovação de um pacote de estímulo norte-americano antes da eleição presidencial.

    Já na China, as ações fecharam a terça (27) próximas da estabilidade após uma sessão fraca que reagiu ao crescimento mais lento dos lucros industriais em setembro. O CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 0,17%, enquanto o índice de Xangai teve ganho de 0,1%.

    (Com Reuters)