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    Bolsa fecha acima dos 110 mil pontos; dólar cai com menor risco no radar

    Na agenda interna do dia, o presidente Jair Bolsonaro participa de evento em SP e Campos Neto, do BC, volta a se pronunciar

    Notas de dólar: moeda sofre pressão diante de maior apetite por risco nos mercados globais
    Notas de dólar: moeda sofre pressão diante de maior apetite por risco nos mercados globais Foto: Giorgio Trovato/Unsplash

    Manuela Tecchio e Leonardo Guimarães, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Os investidores mostraram alívio com a perspectiva de uma transferência de poder menos turbulenta nos Estados Unidos. O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, apresentou na véspera sua equipe de segurança nacional e política externa, depois que Donald Trump deu aval para o início da sucessão.

    A notícia de que Biden planeja indicar a ex-presidente do Federal Reserve Janet Yellen como secretária do Tesouro, também manteve os mercados animados, já que a jogada pode favorecer um novo pacote de estímulos contra os efeitos da Covid-19.

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    Com isso, o Ibovepspa teve fôlego para avançar 0,32% para 110.132,53 pontos.

    Destaque para as ações da CVC (CVCB3), que subiram 9,79%, a maior alta do índice neste pregão. Em seguida, aparecem os papéis da Usiminas (USIM5), com alta de 7,05%, e da PetroRio (PRIO3), com avanço de 5,96%. 

    A alta da CVC pode ser explicada pela notícia de que o governo dos Estados Unidos considera permitir novamente a entrada de turistas brasileiros no país. 

    O dólar voltou a cair de forma expressiva ante o real nesta quarta-feira, com a moeda norte-americana flertando com suportes técnicos em meio à expectativa de mais liquidez no mundo.

    O dólar à vista fechou em queda de 1,03%, a R$ 5,3206 na venda, menor patamar desde o último dia 19, quando encerrou a R$ 5,3131 – o menor valor de encerramento desde 17 de setembro (R$ 5,2319).

    Ao longo da sessão, a cotação oscilou entre 0,4%, para R$ 5,396 (logo no começo da sessão), e recuo de 1,32%, a R$ 5,3052, por volta de 15h15.

    Na agenda interna desta quinta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro visita a capital paulista para um encontro com investidores, no final da manhã, promovido pelo Grupo Voto. Na parte da tarde, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, volta a se pronunciar durante o evento virtual “IV Painel Cooperativismo Financeiro”, organizado por Sicoob Engecred.

    Na véspera, Campos Neto reforçou a importância de o país se comprometer com a sustentabilidade das contas públicas, destacando que a adoção desta postura tem implicações para a política monetária, para a gestão da dívida pública e para a atração de investimentos estrangeiros. 

    Bolsas internacionais

    O índice S&P 500 fechou em baixa nesta quarta-feira, com o aumento de demissões nos Estados Unidos, na sequência de novos lockdowns obrigatórios para conter o aumento de infecções de Covid-19, diminuindo o apetite dos investidores por risco.

    O S&P 500 fechou em queda de 0,15%, enquanto o Dow Jones recuou 0,58% e o Nasdaq Composite sibiu 0,47%. 

    Na zona do euro, os índices também tinham comportamentos mistos. O FTSEEurofirst 300 subia 0,65%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdia 0,23%.

    Na China, o índice que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen retrocedeu, mas a maioria das bolsas da Ásia e da Oceania apresentaram alta, espelhando o otimismo da véspera em Wall Street. O CSI300 fechou a quarta-feira (25) em queda de 1,28%, a 4.910 pontos, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,3% e o japonês Nikkei cresceu 0,5%.

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