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    Ibovespa sobe puxado por Vale e siderúrgicas; dólar fecha em leve queda

    Na pauta da semana estão a CPI da Pandemia, que ouve ex-ministros, e a divulgação da ata da última reunião do FOMC nos Estados Unidos

    Foto: CNN

    Tamires Vitorio e Leonardo Guimarães, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O dólar fechou em leve queda de 0,09% ante o real, para R$ 5,2665, nesta segunda-feira enquanto operadores esperam para saber se o Fed (banco central dos EUA) manterá com a mesma assertividade o compromisso de juros baixos com entendimento de inflação transitória.

    Na B3, o Ibovespa começou a semana em alta, flertando com os 123 mil pontos. O índice de referência do mercado acionário subiu 0,87%, para 122.937 pontos. 

    Em dia de alta da cotação do minério de ferro na China, Siderurgia e mineração puxaram a alta, com Gerdau (GGBR4) subindo 3,48%, CSN (CSNA3) valorizando-se 3% e Vale (VALE3) avançando 2,62%. 

    Hoje, o relator da reforma administrativa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Darci de Matos (PSD-SC), fez a leitura do parecer. O relator votou pela admissibilidade da proposta, mas excluiu dois trechos do texto. Ele propõe a retirada da proibição para que servidores possam exercer outra atividade remunerada e a retirada do item que estabelece que o presidente da República possa extinguir entidades da administração pública

    Na pauta da semana estão depoimentos importantes na CPI da Pandemia, como o do ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araujo, e do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. 

    Nos Estados Unidos, o mercado espera a divulgação da ata da última reunião do FOMC, o comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que será divulgada na quarta-feira e dará mais detalhes sobre como o órgão encara o cenário de crescimento e inflação.

    Dados da China não animam o mercado nesta segunda-feira. A produção industrial cresceu 9,8% em abril na comparação anual e ficou em linha com a expectativa de analistas. Porém, as vendas no varejo ficaram abaixo do esperado, subindo “apenas” 17,7% em abril. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam alta de 24,9%. 

    Lá fora 

    Os mercados acionários em Wall Street encerraram em baixa nesta segunda-feira, pressionados pelas ações de tecnologia, conforme sinais de inflação crescente alimentaram preocupações de investidores com uma potencial política monetária mais restritiva.

    Dos 11 principais setores do S&P que recuaram, tecnologia e consumo básico estiveram entre os maiores perdedores.

    O Dow Jones recuou 0,16%, aos 34.327 pontos, o S&P 500 desvalorizou-se 0,25%, aos 4.163 pontos, e o Nasdaq recuou 0,38%, aos 13.379 pontos.

    As bolsas europeias fecharam estáveis nesta segunda-feira, já que dados chineses desanimadores e um ressurgimento de casos de Covid-19 em alguns países asiáticos superaram o otimismo sobre a reabertura da economia britânica.

    O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,02%, a 1.705 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,05%, a 442 pontos.

    As ações de viagens e lazer lideraram as perdas, com queda de 2,3%, enquanto o setor de telecomunicações registrou os maiores ganhos, liderado pela espanhola Telefónica. O sentimento foi prejudicado por dados mostrando que as fábricas da China desaceleraram o crescimento da produção em abril e as vendas no varejo ficaram significativamente abaixo das expectativas, enquanto autoridades alertaram sobre novos problemas que estão afetando a recuperação econômica do país.

    Enquanto isso, novas restrições em toda a Ásia após uma nova onda de casos de Covid-19 e preocupações sobre a disseminação de uma variante do coronavírus identificada pela primeira vez na Índia ofuscaram o otimismo sobre a reabertura econômica do Reino Unido.

    As ações da China fecharam em uma máxima em mais de dois meses nesta segunda-feira, com os ganhos nas ações de consumo e saúde superando preocupações com dados econômicos fracos do país.

    O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 1,5%, a seu maior nível de fechamento desde 5 de março, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,8%, para uma máxima de encerramento desde 3 de março.

    O crescimento na produção industrial da China desacelerou em abril e as vendas no varejo ficara significativamente abaixo das expectativas, enquanto autoridades alertaram sobre novos problemas que estão afetando a recuperação da segunda maior economia do mundo.

    Liderando os ganhos, os subíndices de consumo básico e saúde fecharam em alta de 2,4% e 2,3%, respectivamente.