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    Ibovespa fecha em queda com decisão do BC e exterior no radar; dólar sobe

    Reunião do Copom, que se encerra nesta quarta (9), deve apontar os próximos passos do Banco Central

    Manuela Tecchio e Leonardo Guimarães, do CNN Brasil Business, em São Paulo



     

    Nesta quarta-feira (9), investidores aguardavam o fim da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) à procura de pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária — que manteve a Selic na mínima recorde de 2%, apesar do avanço na inflação.

    Além disso, a negociação na Bolsa paulista foi influenciada pelas quedas nos principais índices dos Estados Unidos após S&P 500 e Dow Jones alcançarem máximas recordes. 

    Nos Estados Unidos, o líder do Senado, Mitch McConnell, disse o partido Democrata está rejeitando propostas dos republicanos para o pacote de estímulos à economia. A notícia deixou o mercado de mau humor. 

    Com isso, o dólar à vista fechou com valorização de 0,87%, a R$ 5,1737 na venda – maior ganho diário desde 23 de novembro (+0,90%). A cotação chegou a subir 1,36%, a R$ 5,1987, depois de cair 0,81% no começo do pregão, a R$ 5,0875.

    Já o Ibovespa fechou o dia em queda, com investidores inseguros sobre as medidas do Banco Central. O principal índice da bolsa de valores recuou 0,7%, para 113.001,16 pontos. 

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    As varejistas Magazine Luiza (MGLU3), Via Varejo (VVAR3) Lojas Americanas (LAME4) e B2W (BTOW3) tiveram os piores desempenhos do pregão, com quedas de 2,7% a 4,3%. Isso porque a Amazon inaugurou no Brasil serviço de logística a vendedores no marketplace

    Estrategistas do BTG Pactual reconheceram a possibilidade de um menor avanço (upside) para o Ibovespa após a alta recente, mas afirmaram que continuam otimistas dado o apetite global por ativos de risco.

    Nesse contexto, Carlos Sequeira e equipe reiteraram classificação de acima da média (‘overweight’) para Brasil após revisão de seu portfólio de ações para América Latina.

    Bolsas internacionais 

    Os índices S&P 500 e Dow Jones alcançaram máximas recordes nesta quarta-feira, com esperanças de uma vacina eficaz para a Covid-19 e de um novo estímulo econômico antes do final do ano, mas logo perderam força e fecharam em queda nesta quarta. 

    O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuou 1,94% para 12.338 pontos, enquanto o S&P caiu 0,79% para 3.672 pontos e o Dow Jones perdeu 0,35% e foi para 30.068 pontos.

    As ações europeias fecharam abaixo das máximas da sessão desta quarta-feira, à medida que a euforia em torno de um potencial estímulo fiscal nos Estados Unidos e um otimisto com vacinas diminuíram, com investidores aguardando o resultado das decisivas negociações comerciais do Brexit.

    O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou em seu maior nível desde fevereiro, mas reduziu os ganhos ao longo da sessão, encerrando com alta de 0,3%.

    O índice FTSE 100 de Londres, com forte peso de ações de empresas exportadoras, saiu de alta de 1% na sessão para encerrar com ganho de apenas 0,1%, à medida que a libra tinha valorização antes de uma reunião entre o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas, às 16h30 (pelo horário de Brasília).

    A última tentativa frustrada de um acordo sobre cerca de 1 trilhão de dólares em comércio anual ocorre depois de as negociações fracassarem até o momento. Mesmo com as autoridades parecendo céticas em relação a um acordo a apenas três semanas antes da saída do Reino Unido da União Europeia (UE), analistas mantinham esperanças.

    Já na China, os índices fecharam em baixa, liderados por perdas em empresas de valores mobiliários. O  CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,34%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,12%.

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