Preços do petróleo disparam com flexibilização na China e foco na produção russa
Contratos futuros do Brent fecharam o dia cotados a US$ 104,64 o barril, uma alta de 6,3%
Os preços do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (12), com uma flexibilização de lockdowns em Xangai e a produção russa de petróleo e condensado caindo para mínimas desde 2020.
Os contratos futuros do petróleo Brent subiram US$ 6,16, ou 6,3%, para fechar a US$ 104,64 o barril. O petróleo dos EUA avançou US$ 6,31, ou 6,7%, para fechar a US$ 100,60. Na segunda-feira (11), ambos os benchmarks caíram cerca de 4%.
Xangai disse que mais de 7 mil unidades residenciais foram classificadas como áreas de menor risco depois de não relatarem novas infecções por 14 dias. Os distritos têm anunciado quais complexos podem ser abertos.
Enquanto isso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) alertou que seria impossível substituir 7 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo e outros produtos russos perdidos em caso de sanções ou ações voluntárias.
A produção russa de petróleo e condensado caiu abaixo de 10 milhões de barris por dia (bpd) na segunda-feira, para a mínima desde julho de 2020, disseram duas fontes familiarizadas com os dados nesta terça-feira, com sanções e restrições logísticas prejudicando o comércio.