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    Petróleo fecha em queda, com preocupações com China e aumento da oferta da Líbia

    Há temores de que a Opep+ mantenha sua meta de produção, apesar da pressão dos Estados Unidos

    Letícia Simionato*, do Estadão Conteúdo

    O petróleo fechou em queda robusta nesta segunda-feira (1º), enquanto o mercado segue na expectativa pela reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), na quarta-feira (3).

    Há temores de que a Opep+ mantenha sua meta de produção, apesar da pressão dos Estados Unidos.

    Os contratos do óleo foram penalizados pelas preocupações renovadas com a demanda chinesa e aumento da oferta da Líbia.

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para setembro fechou em queda de 4,80% (US$ 4,73), a US$ 93,89 – menor valor desde 25 de fevereiro.

    Enquanto o do Brent caiu 3,80% (US$ 3,94), a US$ 100,03.

    O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial oficial da China, medido pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês), fechou julho em 49, marcando queda em relação aos 50,2 da leitura do índice em junho, conforme informou a instituição neste domingo.

    Com o resultado, o PMI ficou abaixo de 50, o que significa contração da atividade no setor.

    “O petróleo está sob forte pressão nesta manhã, já que o armazenamento flutuante global aumentou mais de 4% em relação à semana passada e os dados de PMI mais fracos do que o esperado da China deixaram os comerciantes no limite. A produção de petróleo da Líbia também aumentou acima das expectativas agora, acima de 1,2 milhão de barris / dia”, diz Dennis Kissler no BOK Financial.

    “Os fundamentos de curto prazo estão se inclinando para os ursos, já que mais oferta mundial parece estar a caminho com a queda da demanda por gasolina”, completa.

    *Com informações da Dow Jones Newswires

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