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    Ouro alcança máxima histórica e prata registra nível mais elevado em 11 anos

    Cenário é de possíveis cortes de juros e escassez da prata em meio a demanda no mercado chinês

    Barras de ouro
    Barras de ouro Banco Central do Brasil via Flickr

    Gabriel Tassi Lara, do Estadão Conteúdo

    O ouro fechou em nova máxima histórica e acumulou ganhos na semana, em meio ao rali impulsionado pelos cortes de juros do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) no horizonte. Além disso, a prata tocou os níveis mais altos desde 2013, em meio à escassez do metal e à demanda reforçada no mercado chinês.

    Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em alta de 1,34%, a US$ 2.417,40 a onça-troy.

    Enquanto isso, a prata subiu 4,63%, a US$ 31,26 a onça-troy. Na semana, o ouro teve alta de 1,79%.

    Nas últimas semanas, a prata ensaiou ultrapassar a merca psicológica de US$ 30 inúmeras vezes, afirma o City Index, e a força vista no mercado de ouro e de cobre também contribuiu para a euforia no setor.

    A consultoria destaca que, nesta semana, os dados majoritariamente indicando uma desaceleração da atividade nos Estados Unidos contribuíram para a força do ouro e da prata.

    O TD Securities aponta que os dados macroeconômicos têm sido os catalisadores do ouro, e acredita que, para a tendência de alta continuar, é preciso novos dados que apontem para a desaceleração da inflação e da economia americana com mais clareza.

    Analistas também comentam que a trégua no fortalecimento do dólar permite que o ouro avance sem grande resistência, e o diretor de ouro da Ourominas, Mauriciano Cavalcante, afirma que o aumento da procura por parte de bancos centrais tem fornecido o suporte para o metal precioso se sustentar em níveis tão elevados.