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    Libra tem alta com dados do PIB do Reino Unido; euro permanece acima de US$ 1,10

    Os próximos dados são as vendas no varejo dos EUA, que serão divulgadas às 9h30 desta quinta-feira (15)

    Reuters

    A libra subia ligeiramente nesta quinta-feira (15), após dados sólidos sobre o PIB britânico, enquanto o euro se mantinha acima de US$ 1,10, próximo à máxima de mais de sete meses registrada no dia anterior, sustentado por dados que mostraram a desaceleração da inflação nos Estados Unidos, o que reforçou as expectativas de um corte nos juros pelo Fed no próximo mês.

    Os mercados estavam mais calmos após as recentes turbulências, mas a libra estava em alta de 0,23% em relação ao dólar, a US$ 1,2857, depois que dados mostraram que a economia britânica cresceu 0,6% no segundo trimestre de 2024, em linha com as expectativas dos economistas e com base em uma rápida recuperação de 0,7% no primeiro trimestre do ano.

    O euro era negociado a US$ 1,1014, em alta de 0,02% no dia, após atingir US$ 1,10475 na véspera, seu nível mais alto deste ano, com os mercados tentando digerir os números da inflação dos EUA.

    Esses números mostraram que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu de forma moderada, em linha com as expectativas, enquanto o aumento da inflação em 12 meses desacelerou para menos de 3% pela primeira vez desde o início de 2021.

    Os números se somam ao leve aumento dos preços ao produtor em julho, sugerindo que a inflação está em uma tendência de queda, embora operadores estejam agora prevendo que o Fed não será tão agressivo nos cortes de juros como esperavam.

    Os próximos dados são as vendas no varejo dos EUA, que serão divulgadas às 9h30 desta quinta-feira.

    “O afrouxamento monetário certamente está mais próximo, mas o mercado está enquadrando isso no contexto do que vimos no início da semana passada, quando houve um grande movimento nas expectativas em relação ao Fed”, disse Jane Foley, chefe de estratégia cambial do Rabobank.

    “Em vez de ficarem animados com a perspectiva de uma mudança, alguns estão decepcionados com o fato de que talvez não tenhamos um corte de 50 pontos-base.”

    Os mercados estão agora precificando 64% de chance de um corte de 25 pontos-base no próximo mês e 36% de chance de uma redução de 50 pontos-base, mostrou a ferramenta FedWatch da CME. No início da semana, operadores estavam divididos igualmente entre as duas opções de corte.

    O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,04%, a 102,560.

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