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    Iuri Pitta: a deterioração dos termos de troca da balança comercial

    O cavalo selado da vez é a descarbonização e o enfrentamento às mudanças climáticas. Pode ser esse o combustível, talvez o último, para a reindustrialização deixar de ser uma pauta urgente e recorrente no brasil

    Iuri Pittada CNN , São Paulo

    Até o fim da semana, será oficial que a balança comercial brasileira teve superávit recorde em 2023.

    Até novembro, o saldo positivo passava dos US$ 89 bilhões, marca que já superava todo o desempenho do ano anterior em 56%.

    Estamos exportando mais e importando menos. A questão é o que estamos vendendo ao mundo e o que estamos comprando do mundo.

    Muito do desempenho que merece ser comemorado é fruto da agropecuária e da indústria extrativista.

    Os números que ainda são preocupantes dizem respeito à indústria da transformação, aquela que mais agrega valor e que todo país de ponta almeja incrementar.

    O problema brasileiro, que não é de hoje, é a tendência de queda de participação desse setor nas exportações. Tampouco é um problema apenas da agenda do comércio exterior.

    Há décadas a indústria perde espaço na economia como um todo. O histórico recente mostra chances desperdiçadas nas ondas de avanços tecnológicos e má implementação de políticas setoriais.

    O cavalo selado da vez é a descarbonização e o enfrentamento às mudanças climáticas. Pode ser esse o combustível, talvez o último, para a reindustrialização deixar de ser uma pauta urgente e recorrente no brasil.

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