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    Ibovespa fecha em alta de 2,21% e volta aos 130 mil pontos; dólar cai a R$ 4,96

    Investidores mantém cena corporativa no radar, incluindo balanços do Itaú Unibanco e anúncio de OPA da Cielo

    Painel de ações de empresas que compõem o Ibovespa
    Painel de ações de empresas que compõem o Ibovespa Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

    Da CNN*

    O Ibovespa subiu mais de 2% nesta terça-feira (6) e voltou a fechar acima dos 130 mil pontos, o que não acontecia desde meados de janeiro.

    O destaque do dia foi a valorização de mais de 4% das ações do Itaú Unibanco após divulgação de balanço e projeções para 2024. Já o Bradesco avançou cerca de 6% reagindo à decisão de OPA da Cielo e antes da apresentação do resultado trimestral e de seu plano estratégico.

    O índice de referência do mercado acionário brasileiro, subiu 2,21%, a 130.416,31 pontos. Na máxima do dia, chegou a 130.416,95 pontos.

    Já o dólar fechou a terça-feira em baixa em sintonia com o exterior, numa sessão marcada pela busca global por ativos de risco depois dos avanços mais recentes da divisa dos Estados Unidos, puxados por dados e declarações de autoridades indicando que o Federal Reserve (Fed, o BC americano) deve começar a cortar juros apenas mais à frente.

    A moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 4,9630, com queda de 0,38%. Em fevereiro, a divisa acumula ganho de 0,50%.

    “Depois daquela forte alta do dólar que teve, após a fala do Powell e o resultado da criação de emprego nos Estados Unidos, houve aquela pancada ontem – provavelmente bateu ‘stop’ em muitas posições, dólar passou dos 5, e hoje está se ajustando”, explicou Hideaki Iha, operador de câmbio da Fair Corretora.

    “É mais um ajuste técnico que está acontecendo hoje, depois do estresse.”

    Nesta sessão, investidores acompanharão falas de dirigentes do banco central norte-americano, mas, segundo Iha, há poucas chances de que seus comentários mudem de forma significativa o cenário atual do mercado, que já descartou a possibilidade de um início do afrouxamento monetário nos EUA em março – pintando quadro de rendimentos, e, consequentemente, uma moeda, atraentes nos Estados Unidos por mais algum tempo.

    *Com informações de Reuters