Após Copom e inflação, Ibovespa fecha em queda de 0,05%; dólar sobe a R$ 4,98
Autoridades do BC enrijecem postura sobre juros; enquanto IPCA-15 tem alta de 0,36% em março
O Ibovespa fechou praticamente estável nesta terça-feira (26), marcada por noticiário corporativo misto, com São Martinho e Localiza entre as maiores altas e Minerva e Casas Bahia entre os piores desempenhos, enquanto agentes financeiros também repercutiram a ata da última decisão de juros do Banco Central.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,05%, a 126.863,02 pontos. Na máxima do dia, subiu a 127.192,86 pontos.
Já o dólar encerrou a sessão cotado a R$ 4,9839, alta de 0,20%. Em março, a moeda americana acumula alta de 0,25%.
Na véspera, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9741 na venda, em queda de 0,49%.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de junho de 2024.
No início da manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o novo dado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15). Em março, o índice subiu 0,36% em março, após ter avançado 0,78% em fevereiro. Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,32% para o período.
Enquanto isso, o mercado reduziu a expectativa para a inflação em 2024, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central (BC). Segundo os economistas ouvidos pelo BC, o IPCA deve encerrar 2024 com alta de 3,75%, pouco abaixo do que o esperado na semana anterior (3,79%).
O Banco Central também divulgou nesta terça a ata da última reunião do Copom.
O documento mostrou que alguns membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC avaliam que pode ser necessária uma redução no ritmo de cortes dos juros básicos caso as incertezas se mantenham elevadas à frente.
*Com informações de Reuters
