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    Ibovespa fecha semana em alta de 0,5% com juros dos EUA no radar; dólar sobe a R$ 4,99

    Investidores mantiveram no radar sinais sobre juros nos EUA

    Na semana, Ibovespa acumulou alta de 0,53%
    Na semana, Ibovespa acumulou alta de 0,53% Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

    Da CNN*

    São Paulo

    O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira (23), perdendo o patamar dos 130 mil pontos e pondo fim a uma sequência de seis altas consecutivas, em meio a movimentos de realização de lucros e pressionado pela queda nas ações da Petrobras, mas ainda registrou valorização na semana.

    Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,63%, a 129.418 pontos. Na semana, no entanto, acumulou alta de 0,53%.

    Já o dólar fechou a sexta-feira em alta firme ante o real, numa sessão marcada pela baixa firme do petróleo no exterior e pela perspectiva de que o Federal Reserve corte juros apenas em junho ou depois disso.

    A divisa americana fechou o dia cotada a R$ 4,9935 reais na venda, em alta de 0,83%. Na semana, a moeda acumulou elevação de 0,52%.

    Preocupações com a economia da China e forte queda do petróleo nesta sessão prejudicavam ativos de países emergentes sensíveis às commodities, e não apenas no Brasil. Os contratos futuros do petróleo Brent caíam cerca de 2% nesta sexta-feira, o que pesava sobre as ações da Petrobras (PETR4).

    Na direção oposta, Vale (VALE3) subia em razão da repercussão favorável do resultado trimestral divulgado na véspera.

    Ao mesmo tempo, o clima continuava cauteloso depois que a ata do último encontro de política monetária do Fed mostrou que a maior parte dos membros votantes estava preocupada com os riscos de cortar a taxa básica de juros cedo demais, com ampla incerteza sobre por quanto tempo os custos dos empréstimos deveriam permanecer no patamar atual.

    Quanto mais altos os juros em determinado país, mais atraente fica a rentabilidade de seu mercado de renda fixa, o que beneficia sua moeda. No caso dos EUA, o dólar fica ainda mais atraente pelo fato de ser considerado seguro em momentos de turbulência econômica ou geopolítica.

    *Com informações de Reuters