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    Fabricantes de chips despencam na bolsa com temor de que EUA ampliem restrições às vendas para China

    País norte-americano considera usar restrições mais severas caso empresas continuem dar a Pequim acesso à tecnologia avançada de semicondutores

    Reuters

    As ações das fabricantes de chips caíam mais de 4% nesta quarta-feira (17), após o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump parecer indiferente sobre a defesa de Taiwan e reportagem sobre Washington estar considerando restrições mais rígidas ao fornecimento de tecnologia avançada para a China.

    Os EUA disseram aos aliados que estão considerando usar as mais severas restrições comerciais disponíveis se as empresas continuarem a dar a Pequim acesso à tecnologia avançada de semicondutores, noticiou a Bloomberg News na terça-feira (16).

    As ações listadas nos EUA da fornecedora holandesa de equipamentos de fabricação de chips ASML Holding caíam cerca de 9%, apesar de terem superado as estimativas de lucro do segundo trimestre após a reportagem.

    As ações da Nvidia, peso pesado da inteligência artificial, caíam cerca de 4%. A rival menor AMD estava em queda de 6,3%, enquanto Qualcomm, Micron, Broadcom e Arm Holdings caíam mais de 5%.

    O ex-presidente norte-americano Trump disse à Bloomberg Businessweek que Taiwan deveria pagar aos EUA por sua defesa, já que não dá nada ao país, fazendo com que as ações da TSMC listadas nos EUA caíssem 6%.

    As ações de chips subiram este ano, com os investidores apostando na inteligência artificial generativa e no hardware que a suporta. O índice de semicondutores da Filadélfia sobe 39% em 2024, superando o ganho de 18,8% do S&P 500.

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