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    Dólar cai após dados de emprego dos EUA fomentarem apostas de corte de juros; Ibovespa recua

    Nos EUA, o Departamento do Trabalho divulgou que foram abertas 142.000 vagas de emprego no mês passado, após 89.000 em julho em dado revisado para baixo

    Reuters

    O dólar rondava a estabilidade frente ao real nas primeiras negociações desta sexta-feira (6), com investidores cautelosos antes da divulgação do relatório de emprego de agosto dos Estados Unidos, que pode determinar o tamanho do corte de juros a ser feito pelo Federal Reserve em sua reunião deste mês.

    Às 11h34, o dólar à vista caía 0,07%, a R$ 5,5702 na venda.

    No mesmo horário, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, cedia 0,61%, a 135.674,32 pontos

    Na quinta-feira (5), o dólar à vista fechou em baixa de 1,19%, cotado a R$ 5,5726.

    Nos EUA, o Departamento do Trabalho divulgou que foram abertas 142.000 vagas de emprego no mês passado, após 89.000 em julho em dado revisado para baixo, enquanto economistas previam 160.000 postos. A taxa de desemprego caiu de 4,3% para 4,2% e os salários subiram 3,8%, após avanço de 3,6% em julho.

    De acordo com o economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, apesar da relativa estabilidade na taxa de desemprego, os números de contratações líquidas mais uma vez abaixo do esperado contribuem para reforçar o cenário de enfraquecimento no mercado de trabalho norte-americano.

    “De um lado, temos a certeza de que o ciclo de cortes na taxa de juros vai mesmo iniciar em setembro. De outro, aumentam as dúvidas sobre qual será o movimento inicial e as sinalizações para a extensão e profundidade do ciclo…Os participantes do Fomc não terão uma escolha óbvia para fazer”, acrescentou.

    O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed reúne-se nos próximos dias 17 e 18 para decidir sobre a taxa de juros, atualmente entre 5,25% a 5,50%. Após os dados de emprego, as apostas no mercado passaram a embutir chance de 55% de corte de 0,50 ponto percentual. Antes do relatório, era de 43%.

    Na visão de Igliori, após um ano de manutenção da taxa em patamar alto, o natural seria iniciar o ciclo com um movimento menor (0,25 ponto). “Mas os dados fracos de atividade e o temor de que algo mais importante esteja em formação pode motivar uma largada mais intensa. Não vai faltar emoção até o dia 18.”

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