Cotação da soja atinge máxima em Chicago em quase um mês; milho também sobe
Problemas com a safra brasileira da commodity influenciou a alta e aumenta expectativas de demanda por parte dos EUA
Os contratos futuros de soja da Bolsa de Chicago subiram 1,3% nesta quarta-feira (23), atingindo sua máxima em quase um mês, com expectativas de que a demanda por suprimentos dos Estados Unidos continuará forte devido ao déficit de colheita na América do Sul, disseram traders.
Os problemas de safra na Argentina e no Brasil também deram suporte ao mercado de milho, enquanto o trigo recuou, com operadores ainda buscando sinais sobre o impacto dos problemas na oferta do Leste Europeu, em função da guerra, para os embarques dos EUA.
A soja também se beneficiou da força do mercado físico, onde operadores ao longo dos rios do Meio-Oeste estavam aumentando suas ofertas pela oleaginosa enquanto tentavam encontrar suprimentos para enviar para exportadores no Golfo dos EUA.
A soja para maio fechou em alta de 22,25 centavos, a US$ 17,18 o bushel. Os preços alcançaram o pico de US$ 17,36, a máxima para o contrato desde 24 de fevereiro.
O milho para maio encerrou com avanço de 4,75 centavos de dólar a US$ 7,57 o bushel, após tocar a máxima desde 7 de março.
O trigo para maio fechou em queda de 12,50 centavos de dólar para US$ 11,05 o bushel.