Bolsas de NY recuam de olho em dados dos EUA e conflito no Oriente Médio
Pedidos semanais de auxílio-desemprego no país norte-americano aumentaram de forma moderada na semana passada
Os principais índices de Wall Street recuavam nesta quinta-feira (3), apesar de dados que mostraram uma forte atividade de serviços nos Estados Unidos em setembro, com investidores ainda observando o aumento das tensões no Oriente Médio.
O S&P 500 reduziu algumas perdas depois que a pesquisa do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) mostrou que o PMI do setor de serviços, que constitui a maior parte da economia dos EUA, ficou em 54,9 em setembro, acima da previsão de 51,7 de economistas consultados pela Reuters.
No entanto, dados separados mostraram que os pedidos semanais de auxílio-desemprego aumentaram de forma moderada na semana passada.
As atenções se voltarão na sexta-feira para relatório de emprego fora do setor agrícola de setembro.
Operadores colocavam 65% de chance de um corte de 25 pontos-base na reunião de novembro do Federal Reserve, acima dos 51% de uma semana atrás, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.
O Dow Jones caía 0,61%, a 41.939,50 pontos. O S&P 500 tinha queda de 0,31%, a 5.691,70 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuava 0,29%, a 17.878,83 pontos.
Oito dos 11 setores do S&P 500 caíam. Ações de megacaps estavam mistas, com a Amazon.com recuando 0,8%, a Apple perdendo 0,1%, enquanto a Nvidia subia 4,5%.
Investidores têm demonstrado cautela nas duas últimas sessões, enquanto aguardam a escala da resposta de Israel e dos EUA ao recente ataque do Irã ao território israelense.
“Veremos alguma cautela devido a dois fatores: as manchetes de guerra que continuam impactando o mercado de ações e os dados de desemprego de amanhã”, disse Peter Cardillo, economista-chefe de mercado da Spartan Capital Securities.
Agentes financeiros também avaliarão comentários das autoridades do Fed Raphael Bostic e Neel Kashkari mais tarde.
