Bolsas americanas têm dia de estresse com ações de tecnologia e apagão cibernético
As ações de chips também tinham dificuldades para se orientar; empresa de segurança cibernética CrowdStrike recua mais de 10%
Os principais índices de Wall Street caíam nesta sexta-feira (19), aprofundando uma liquidação impulsionada por ações de tecnologia e balanços mistos, enquanto os investidores avaliavam o impacto de uma falha cibernética global que derrubou as ações da CrowdStrike para uma mínima de mais de dois meses.
A empresa de segurança cibernética CrowdStrike tinha queda de 11,2% depois que uma atualização de um de seus produtos parece ter desencadeado uma falha que afetou os clientes que usavam o sistema operacional Windows da Microsoft.
As principais companhias aéreas dos EUA ordenaram paradas em terra alegando problemas de comunicação, e a bolsa de valores Euronext e a plataforma de notícias e dados Workspace do London Stock Exchange Group também enfrentaram problemas.
Posteriormente, o LSEG informou que seus dados e serviços estavam novamente online.
A Microsoft caía 0,7%, atingindo o menor nível em mais de um mês, a caminho do quarto dia de perdas diante da queda das ações de tecnologia.
A falha ocorre depois de duas sessões exaustivas em Wall Street, quando os investidores avaliaram os balanços do segundo trimestre e se afastaram das megacaps que impulsionaram a alta das ações em 2024.
A Nvidia e a Amazon perdiam 1% e 0,5%, enquanto a Apple e a Alphabet ganhavam 1% cada.
As ações de chips também tinham dificuldades para se orientar. Os papéis da Taiwan Semiconductor Manufacturing listados nos EUA caíam quase 1,5%, enquanto a Arm Holdings saltava 3%.
O Dow Jones caía 0,44%, a 40.485,88 pontos. O S&P 500 tinha queda de 0,05%, a 5.541,90 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuava 0,10%, a 17.853,15 pontos.