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    Mercado financeiro adota realidade virtual para entreter funcionários

    Na gestora Fidelity International, os executivos testaram um auditório em realidade virtual, conversando com colegas e até andando de um lado para o outro

    Foto: Lucas Jackson/Reuters

    Elizabeth Howcroft e Saikat Chatterjee, da Reuters

    A realidade virtual deixou de ser usada apenas por jogadores de videogames e está sendo aproveitada pelo setor financeiro como uma forma de animar o trabalho remoto para operadores solitários e executivos isolados.

    Com 90% dos funcionários de algumas das maiores instituições financeiras do mundo agora trabalhando em casa devido ao aumento das infecções por coronavírus, mais e mais empresas estão experimentando a tecnologia de realidade virtual. 

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    Na gestora Fidelity International, os executivos testaram um auditório em realidade virtual, conversando com colegas e até andando de um lado para o outro pelos corredores.

    “Trabalhar em casa acelerou enormemente o interesse por espaços virtuais/online”, disse Stuart Warner, chefe de tecnologia da Fidelity International, que tem 3,3 trilhões de dólares em ativos sob gestão.

    A realidade virtual pode ser útil não apenas para realizar reuniões, mas também para ajudar a aliviar a sensação de isolamento e dar a alguns funcionários a sensação de estarem no ambiente no qual prosperam.

    O UBS fez experiências fornecendo os óculos inteligentes HoloLens, da Microsoft, para seus operadores de Londres, o que, segundo o banco, permite que a equipe recrie em casa a experiência do pregão.

    A experiência de trabalho em realidade virtual tem um preço alto – o HoloLens 2 custa 3.500 dólares cada.

    Mas o setor financeiro está se preparando para investir. A Fidelity diz que os gastos com tecnologia aumentaram de 100% a 200% este ano em relação a 2019 e que manterá esse nível por até dois anos.

    David Ripert, presidente da filial britânica da VR/AR Association, disse que o crescimento da demanda por aplicações de realidade virtual foi um ponto positivo da pandemia, já que as pessoas usaram a tecnologia para recriarem eventos e conferências que foram cancelados.

    “Usar VR para esses eventos online é muito bom porque você tem aquela sensação de pertencimento e conexão que você não consegue necessariamente através de um vídeo plano em 2D”, disse ele.

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