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    Mercado de trabalho dos EUA mostra sinais de melhora, mas ainda não se recuperou

    Demanda por trabalhadores é alta, mas o número de pessoas que procuram ativamente trabalho diminuiu

    Número de pessoas que deixaram voluntariamente seus empregos aumentou para 4,4 milhões
    Número de pessoas que deixaram voluntariamente seus empregos aumentou para 4,4 milhões Reprodução/CNN

    Julia Horowitzdo CNN Business*

    Após mais de 20 meses de pandemia, o mercado de trabalho dos Estados Unidos atingiu um marco histórico. Os pedidos de seguro-desemprego semanais caíram para 199.000 na semana passada após os ajustes sazonais, seu nível mais baixo desde 1969. Eles atingiram um pico de 6,15 milhões em abril de 2020.

    Então, isso significa que as condições de emprego estão de volta ao normal? Não exatamente.

    “Embora a queda naos pedidos [de desemprego] seja certamente bem-vinda, não indica uma mudança dramática no mercado de trabalho”, disse o economista-chefe do PNC, Gus Faucher, em nota a clientes. “Os pedidos são altamente voláteis, especialmente perto dos feriados”.

    O motivo pelo qual os sinistros são tão baixos pode também estar relacionado com as distorções em curso no mercado de trabalho.

    “Os pedidos têm diminuído à medida que os empregadores mantêm um controle rígido sobre seus funcionários por causa da escassez de mão de obra”, observou Peter Boockvar, diretor de investimentos do Bleakley Advisory Group.

    A demanda por trabalhadores é alta, mas o número de pessoas que procuram ativamente trabalho diminuiu. Em setembro, o número de pessoas que deixaram voluntariamente seus empregos aumentou para 4,4 milhões.

    O relatório de empregos dos Estados Unidos para novembro, com lançamento nesta semana, será observado de perto, especialmente enquanto os bancos centrais avaliam seus próximos passos.

    Economistas ouvidos pela Refinitiv esperam mais boas notícias. Eles preveem que a economia somou 563.000 vagas, ante 531.000 em outubro.

    A taxa de desemprego deverá cair para 4,5%. Ela estava em 3,5% em fevereiro de 2020. Isso poderia dar ao Federal Reserve mais espaço para reverter as medidas de estímulo à economia enquanto tenta conter a inflação sem prejudicar o retorno dos empregos.

    Em uma nota de pesquisa publicada na quinta-feira (25), estrategistas do Goldman Sachs previram que o Fed optaria por acelerar a taxa de redução das compras de ativos. Eles acham que o banco central anunciará em dezembro que reduzirá a compra de títulos em US$ 30 bilhões por mês a partir de janeiro

    Isso permitiria ao banco central considerar o aumento das taxas de juros, o que ele disse que só fará quando a redução gradual de ativos for concluída, já em março. O Goldman espera que o Fed espere até junho, “quando alguns relatórios de empregos adicionais estarão disponíveis”.

    *(Texto traduzido. Clique aqui para ler o original, em inglês)