Medidas de suporte da China este ano superam as de 2020, diz premiê
Gabinete anunciou 19 novas medidas, incluindo o aumento da cota em ferramentas de financiamento de bancos em 300 bilhões de iuanes (US$ 43,4 bilhões), após um primeiro pacote de 33 medidas reveladas em maio
A força das medidas econômicas da China para apoiar a economia até agora este ano superou as de 2020, disse o primeiro-ministro, Li Keqianga, segundo a mídia estatal nesta segunda-feira (29).
“Este ano, em resposta a novos desafios, lançamos decisivamente um pacote de medidas e políticas de acompanhamento para estabilizar a economia, com força superior a 2020”, disse Li.
Na semana passada, o gabinete anunciou 19 novas medidas, incluindo o aumento da cota em ferramentas de financiamento de bancos em 300 bilhões de iuanes (US$ 43,4 bilhões), após um primeiro pacote de 33 medidas reveladas em maio.
Pequim procura reduzir a burocracia, estabilizar o emprego e os preços e manter as operações econômicas dentro de um intervalo razoável, disse Li.
A economia da China escapou por pouco de uma contração no trimestre encerrado em junho. A atividade econômica se recuperou naquele mês, mas desacelerou em julho, aumentando a pressão sobre as autoridades econômicas para aumentar o suporte.
Sem nenhum sinal de que o governo está planejando aliviar sua dura política de “Covid-zero”, alguns economistas privados esperam que a economia cresça cerca de 3% este ano, o que seria o ritmo mais lento desde 1976, excluindo a expansão de 2,2% em 2020, durante o período inicial do surto de Covid-19.