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    McDonald’s e Nestlé pedem que Reino Unido proíba importação de áreas desmatadas

    Grupo de 21 empresas enviou carta ao governo pedindo leis mais duras; país já prepara legislação que limita compra de produtos em desacordo com leis ambientais

    Sede da Nestlé, na Suíça: 21 grandes empresas pediram leis mais duras contra desmatamento
    Sede da Nestlé, na Suíça: 21 grandes empresas pediram leis mais duras contra desmatamento Foto: Divulgação

    Juliana Elias,

    do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Um grupo de 21 grandes empresas da área de supermercados e alimentação do Reino Unido enviou uma carta conjunta ao governo pedindo a proibição total da importação de produtos vindos de áreas de desmatamento. 

    A rede de lanchonetes McDonald’s e as fabricantes de alimentos Nestlé e Mondelez (das marcas Lacta, Milka e BelVita) são algumas das signatárias. Grandes redes europeias de supermercados e lojas de departamento, como Tesco, Sainsbury, Lidl e Marks & Spencer, também estão na lista. 

    Leia também: 

    Por que investidores, CEOs e ex-ministros cobram resposta ambiental do governo?

    O Reino Unido já está preparando uma nova legislação de proteção florestal, que deve proibir as grandes empresas com presença no país de importarem seus insumos de áreas que não cumpram as legislações ambientais locais. 

    As empresas estarão sujeitas a multas caso não consigam demonstrar a origem dos produtos que tragam para o país e a conformidade deles com as leis do país de origem. Soja, cacau, óleo de palma e borracha são alguns dos itens que devem passar a ter que obedecer os novos protocolos. 

    O que esse grupo de empresas está pedindo é que a nova regulamentação sugerida pelo governo britânico seja ainda mais dura: que as exigências valham também para companhias médias, não apenas as grandes, e que a ligação com qualquer tipo de desmatamento seja proibido, mesmo se permitido pelas leis locais. 

    “Restringir as exigências apenas ao desmatamento ilegal não conseguiria deter a perda desses ecossistemas naturais”, diz o documento. “Especialmente quando os países produtores têm liberdade de decidir o que é legal ou têm mecanismos de fiscalização inadequados, e os registros e liberações de terra podem ser pouco confiáveis ou mesmo ausentes.”

    A carta foi entregue nesta segunda-feira (5), último dia para as colaborações da consulta pública sobre a nova legislação.

    Veja a seguir a lista de todas as signatárias do documento:

    Aldi Stores
    Asda
    Cranswick
    Greencore
    Hilton Food Group
    Iceland Foods
    Lidl 
    Marks & Spencer
    Mondelez
    Nandos
    Nestlé
    J Sainsbury
    McDonald’s 
    Ocado
    Pilgrim’s Pride 
    Sustainable Restaurant Association
    Tesco
    The Co-op
    Waitrose & Partners
    Wm Morrison Supermarkets
    Young’s Seafood

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