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    Mastercard se junta à corrida pelo ‘compre agora, pague depois’

    Novo formado de pagamento estará disponível nos mercados dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, diz a empresa

    Opção de pagamento da empresa permite aos consumidores fracionar o pagamento das compras em parcelas
    Opção de pagamento da empresa permite aos consumidores fracionar o pagamento das compras em parcelas Foto: Thomas White/Reuters

    Sohini Podderda Reuters

    A Mastercard divulgou nesta terça-feira (28) seu programa de “compre agora, pague depois”, na mais recente grande empresa de serviços financeiros a apostar num nicho que se tornou popular entre no varejo em todo o mundo.

    A opção de pagamento da empresa permite aos consumidores fracionar o pagamento das compras em parcelas.

    O anúncio chega no momento em que empresas como Klarna, Affirm, Afterpay e PayPal têm observado grande aumento nos volumes de transações, impulsionado durante a pandemia de Covid-19.

    Isso abriu uma consolidação dentro do setor. Em agosto, a Square, empresa de pagamentos do cofundador do Twitter Jack Dorsey, comprou a Afterpay por US$ 29 bilhões.

    No início de setembro, o PayPal anunciou a compra da empresa japonesa BNPL Paidy por US$ 2,7 bilhões. A Mastercard disse que seu programa Mastercard Installments permitirá aos consumidores pagar por compras online e na loja em parcelas iguais e sem juros, acrescentando que estará disponível nos mercados dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

    A opção “compre agora, pague depois” (BNPL) permite que bancos, fintechs e carteiras ofereçam soluções BNPL, disse a Mastercard.

    Os clientes também poderão acessar essas ofertas digitalmente, pré-aprovadas por meio do aplicativo de um banco ou por meio de aprovação instantânea durante o checkout, disse.

    As empresas de BNPL geralmente cobram dos comerciantes uma taxa para oferecer pequenos e pontuais empréstimos aos clientes que são pagos em prestações sem juros, dispensando as verificações de crédito no processo.

    Outras grandes empresas como Apple e Goldman Sachs também estão supostamente trabalhando em ofertas BNPL.