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    Magazine Luiza tem prejuízo de R$ 198,8 mi no 2º tri e vê inadimplência crescer

    Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 439,8 milhões no trimestre, recuo de 10,6% ante igual etapa de 2022

    Centro de distribuição de mercadorias do Magazine Luiza
    Centro de distribuição de mercadorias do Magazine Luiza REUTERS/Paulo Whitaker

    Por Patricia Vilas Boas, da Reuters

    O Magazine Luiza teve prejuízo líquido ajustado de R$ 198,8 milhões no segundo trimestre, alta de 77,3% na comparação com mesmo período do ano passado, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira (14).

    A companhia apurou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 439,8 milhões no trimestre, recuo de 10,6% ante igual etapa de 2022.

    A varejista disse que “esse movimento foi influenciado principalmente pela redução de 1,7 ponto percentual na margem bruta de mercadorias, devido ao aumento dos impostos (Difal), que estão sendo gradativamente repassados para o preço final”.

    A receita líquida somou R$ 8,57 bilhões, quase estável (+0,1%) ante faturamento de um ano antes.

    Analistas, em média, esperavam prejuízo líquido de R$ 186,6 milhões para o segundo trimestre, com Ebitda de R$ 522,2 milhões, segundo dados da Refinitiv.

    A taxa de inadimplência de curto prazo (15 a 90 dias) foi de 3,5% em junho deste ano, contra 3,7% em março e 3% em junho do ano passado. Já o índice sobre carteira vencida acima de 90 dias foi de 10,9%, ante 10,6% (março) e 7,7% (junho/2022).

    As provisões para inadimplência da financeira Luizacred somaram 633,9 milhões de reais ante 558,7 milhões no mesmo período de 2022.

    No entanto, a empresa disse observar “tendência positiva” na redução dos indicadores de inadimplência no mês de julho, “sinalizando a contribuição favorável das novas safras para o desempenho positivo da Luizacred”.

    O Magazine Luiza também afirmou que a tendência de melhora nos índices deve ser reforçada pela adesão da Luizacred ao programa de renegociação de dívidas do governo Desenrola Brasil.

    “Em agosto, 150 mil clientes foram ‘positivados’ e outros 1,5 milhão ainda podem se beneficiar do programa de renegociação de dívidas”, disse a companhia.