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    Magazine Luiza registra lucro líquido de R$ 331,2 milhões no 3° trimestre com créditos tributários

    Analistas esperavam prejuízo líquido de R$ 154,1 milhões

    Magazine Luiza afirmou, em relatório de resultados, que reconheceu no trimestre crédito tributários
    Magazine Luiza afirmou, em relatório de resultados, que reconheceu no trimestre crédito tributários REUTERS/Paulo Whitaker

    de Reuters

    O Magazine Luiza registrou lucro líquido de R$ 331,2 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 190,9 milhões no mesmo período do ano anterior, em resultado impulsionado pelo reconhecimento de créditos tributários, disse a varejista na segunda-feira (13).

    Em média, os analistas esperavam prejuízo líquido de R$ 154,1 milhões, com base em dados da LSEG.

    O Magazine Luiza afirmou, em relatório de resultados, que reconheceu no trimestre crédito tributários, referentes a períodos anteriores a 2022, de R$ 688,7 milhões, incluindo principal e atualização monetária.

    Na versão ajustada, que desconsidera eventos não recorrentes como os créditos tributários, a empresa teve prejuízo líquido de R$ 143,4 milhões, uma perda 15,7% menor do que a vista um ano antes.

    Em paralelo, o Magazine Luiza anunciou na segunda-feira que identificou incorreções em lançamentos contábeis de bonificações a fornecedores, levando à reapresentação de suas demonstrações financeiras.

    A medida reflete uma redução acumulada no patrimônio líquido de R$  829,5 milhões de reais sobre o valor do fim de junho deste ano, líquido de impostos e sem impacto no fluxo de caixa, segundo a empresa.

    Receita recua, margem sobe

    A receita líquida do Magazine Luiza foi de R$ 8,6 bilhões no trimestre, queda de 2,6% no comparativo anual.

    As vendas em lojas físicas aumentaram 2,3%, enquanto as vendas diretas via comércio eletrônico caíram 4,3%, e o marketplace viu crescimento de 24,8%.

    O Magazine Luiza elevou a margem bruta no trimestre para 30,4%, de 27,5% um ano antes. “Parte da explicação para esse desempenho está, mais uma vez, no forte crescimento da receita de serviços e na conclusão do repasse do DIFAL”, disse a companhia.

    O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado ficou em R$ 487,5 milhões, redução de 0,7% frente a um ano antes.

    As despesas com vendas subiram 11,4%, para R$ 1,7 bilhão.

    Veja também: Varejo tem projeção de vendas positivas até novembro