Zona do euro: desemprego toca mínimas históricas; preços ao produtor têm recorde
Eurostat disse que o desemprego nos 19 países que compartilham o euro caiu para 6,8% em janeiro, de 7,0% em dezembro
O desemprego na zona do euro caiu para mínimas recordes em janeiro, já que a economia continuou se recuperando do tombo da pandemia, mas os preços ao produtor industrial mostraram um salto histórico na comparação com o mesmo período do ano anterior, com os preços de energia quase dobrando, mostraram dados nesta quinta-feira (3)
O escritório de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse que o desemprego nos 19 países que compartilham o euro caiu para 6,8% da força de trabalho em janeiro, de 7,0% em dezembro, indo à menor taxa já registrada na zona.
Economistas consultados pela Reuters esperavam leitura de 6,9%. O Eurostat disse que 11,225 milhões de pessoas estavam desempregadas em janeiro, abaixo dos 11,439 milhões do mês anterior.
Mas os preços nos portões das fábricas, que sinalizam tendências de inflação para os consumidores, aumentaram 5,2% no mês – mais que o dobro das expectativas do mercado – para uma taxa anual recorde de 30,6%, acelerando ante salto de 26,3% registrado em dezembro.
Economistas consultados pela Reuters esperavam ganho anual de 27,0%.
O enorme aumento foi resultado principalmente de um salto mensal de 11,6% e anual de 85,6% nos preços do petróleo e gás, impulsionados apenas pela ameaça de uma invasão russa da Ucrânia, antes que o ataque realmente acontecesse.