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    Zema defende aprovação de reformas que contenham expansão dos gastos públicos

    Para governador, Minas Gerais está 'longe de vencer a guerra' contra a Covid-19, mas foi bem sucedido em postergar o pico das contaminações

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

    O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), defendeu nesta segunda-feira (24) em entrevista à CNN a aprovação de projetos de lei, a nível local e nacional, que funcionem como freio para o crescimento dos gastos públicos.

    “As despesas públicas nos últimos anos, mesmo quando nós vivíamos uma recessão brutal em 2015 e 2016, continuaram crescendo. Eu falo que o setor público é um setor imune à crise, mas ele precisa se ajustar”, afirma o governador, entrevistado pelos âncoras Monalisa Perrone e Caio Junqueira e pela analista Thais Herédia.

    Zema defendeu a retomada do ajuste fiscal após a expansão dos gastos para a pandemia e disse estar “até aterrorizado que nenhum ajuste foi feito no Brasil por nenhum estado e nem pelo governo federal”, defendendo a retomada do ajuste fiscal.

    Para o governador mineiro, o maior desafio é a sustentabilidade da máquina do Estado, com a aprovação de leis que tratem do funcionalismo público.

    “Boa parte da estrutura pessoal de Estado, das aposentadorias, não é passível de redução. São funcionários que têm estabilidade, que recebem pensão ou aposentadorias”, disse Zema, que defende a necessidade de Minas Gerais seguir a esfera federal e aprovar uma reforma da Previdência, ainda em tramitação na Assembleia Legislativa mineira.

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    “Projeto de lei que visa a reforma da Previdência é fundamental para o estado ter sustentabilidade financeira, inclusive para pagar a folha de pagamento e também as aposentadorias”, completa o governador mineiro.

    Pandemia

    Romeu Zema argumenta que a alta no ritmo dos novos casos e das novas mortes por Covid-19 em Minas Gerais representa o sucesso do estado em postergar a contaminação para preparar o sistema de saúde e não em descontrole da situação.

    “Minas Gerais está longe de ser ainda um estado que venceu a guerra, mas devido às nossas ações ágeis, logo no mês de março, fomos um dos primeiros estados a suspender as aulas, a adotar o isolamento. Fomos muito felizes em empurrar a curva da pandemia para frente”, afirma o governador.

    De acordo com Zema, as informações indicam que Minas Gerais atingiu o pico da curva de contaminação em agosto e a pandemia no estado deve entrar em declínio nas próximas semanas. O estado de Minas Gerais tem 195.920 casos confirmados e 4.805 mortes decorrentes do novo coronavírus.

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