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    Yellen enfrenta inquirição no Congresso dos EUA sobre previsão “errada” de inflação

    Discussões sobre quem pode substituí-la se espalharam pelo governo nos últimos meses

    Por Andrea Shalal e Trevor Hunnicutt e David Lawder, da Reuters

    A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, enfrentará no Congresso nesta semana uma série de perguntas difíceis sobre como o governo de Joe Biden tem lidado com a economia dos EUA, depois de admitir que estava “errada” sobre a trajetória de inflação.

    Yellen testemunhará diante do Comitê de Finanças do Senado na terça-feira (7) e ao Comitê de Meios e Recursos da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (8).

    Isso coloca à prova uma das conselheiras mais experientes, mas talvez das menos políticas, de Biden, enquanto parlamentares republicanos martelam o presidente norte-americano com perguntas sobre a alta dos preços –a mais forte em 40 anos.

    Os republicanos do Congresso planejam interrogar Yellen sobre sua previsão equivocada e o papel que o plano de resgate de US$ 1,9 trilhão apoiado por Biden teve na elevação dos preços, disseram assessores à Reuters.

    Eles também gostariam de ouvi-la abandonar o plano fundamental do presidente de aumentar impostos sobre as empresas dos EUA e buscar mais financiamento federal, o que alimentaria ainda mais a inflação, disse o deputado Kevin Brady, principal republicano do Comitê de Meios e Recursos.

    Embora Yellen não tenha planos e não esteja sob pressão para se aposentar, discussões sobre quem pode substituí-la se espalharam pelo governo nos últimos meses, com a secretária de Comércio Gina Raimondo e o ex-coordenador de Covid-19 da Casa Branca Jeff Zients no topo da lista de possíveis sucessores.

    No Capitólio, Yellen planeja repetir o mantra da Casa Branca de que a inflação é “a maior prioridade do governo”, disse uma autoridade do Tesouro dos EUA, e que “a força incomparável da recuperação dos Estados Unidos permite que nosso país enfrente desafios globais como a inflação e o ataque da Rússia à Ucrânia a partir de uma posição de força”.

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