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    Whopper e Big Mac sem conservantes, mas com sabor? BK e ‘Méqui’ dizem que sim

    Apesar do investimento em tecnologia, as redes garantem que a novidade 'fit' não terá custo extra para o consumidor

    Leonardo Guimarães, , no CNN Brasil Business, em São Paulo

    Fast food não precisa ser necessariamente sinônimo de trash food. Apostando nessa “vibe fit”, Burger King e McDonald’s (que se autoapelidou de ‘Méqui’) reformularam seus cardápios e seus lanches mais famosos — Whooper e Big Mac — eliminaram componentes pouco saudáveis.

    No BK, o Whopper agora é preparado sem conservantes de origem artificial. Com isso, a rede promete que o lanche mofa — aliás, essa é a propaganda da marca. Atualmente, 70% do cardápio do BK já é livre de ingredientes de origem artificial, e a meta é que, até o fim de 2021, 100% seja feito somente a partir de fontes naturais.

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    Já no McDonald’s, corantes e aromatizantes artificiais de alguns ingredientes foram substituídos por opções de origem natural. As mudanças afetam diretamente produtos como Big Mac, cheeseburger e quarterão, assim como o molho agridoce, molho caipira, ketchup, picles e chicken McNuggets.

    “Por envolver toda nossa cadeia da América Latina, este projeto levou dois anos para ser concluído e contou com uma importante parceria de nossos fornecedores. Foram mais de 90 fornecedores em toda América Latina e Caribe, sendo 15 no Brasil”, diz Ives Uliana, diretor de supply chain da divisão Brasil da Arcos Dorados.

    Hamburguer Mofado Burger King
    Propaganda do Burger King: empresa agora comemora que o seu hambúrguer ‘mofa’
    Foto: Divulgação/Burger King

    “Trabalhamos em conjunto, especificando quais seriam as diretrizes para esses movimento e avaliando os melhores caminhos para garantir que os ingredientes mantivessem sua alta qualidade e a experiência sensorial fosse a mesma para os clientes”, destaca 

    Portanto, é mais caro produzir alimentos com menos conservantes e corantes? Ariel Grunkraut, vice-presidente de marketing e vendas do Burger King no Brasil, diz que sim.

    “Como estamos falando sobre processos de inovação, pesquisa, desenvolvimento e adaptações de alta complexidade, podemos afirmar que houve um investimento importante para garantir essa mudança. Valores em cadeia, do processo como um todo, acabam por ser diluídos diante de nossa visão a longo prazo, que nos permite antecipar o reflexo dessa transformação no futuro”, afirma Grunkraut. 

    No entanto, esse custo não será repassado para os consumidores. 

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