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    Vale faz reunião extraordinária sobre mudança na presidência e discute cobrança

    Nome do ex-ministro Guido Mantega foi descartado, mas alguns acionistas da empresa não aprovam recondução de Eduardo Bartolomeo

    Raquel Landimda CNN , em São Paulo

    O conselho de administração da Vale marcou uma reunião extraordinária para tratar da sucessão na presidência da Vale na próxima sexta-feira (2).

    Conforme fontes consultadas pela CNN, o nome do ex-ministro Guido Mantega, que vinha sendo defendido pelo Planalto, foi descartado, mas alguns acionistas da empresa não aprovam a recondução de Eduardo Bartolomeo.

    A tendência é abrir um processo de sucessão, conduzido por uma empresa de headhunter, do qual Bartolomeo também faça parte. Os acionistas estão divididos: alguns aprovam a atual gestão e outros querem mudança.

    Na quarta-feira (31), numa outra reunião já previamente marcada, o tema será outro: a notificação de cobrança bilionária enviada pelo governo federal.

    Na última sexta-feira (26), o ministério dos Transportes informou que pretende cobrar R$ 25,7 bilhões da Vale pelas outorgas das ferrovias de Carajás e de Vitória-Minas.

    O ministério argumenta que a Vale descontou do valor da outorga a amortização dos investimentos já realizados, procedimento que já teria sido condenado pelo TCU. A renovação antecipada foi feita pelo governo Bolsonaro.

    O ofício foi enviado pelo ministério no mesmo dia em que o Planalto desistiu da pressão para nomear Mantega para a presidência.

    Fontes da Vale negam que a empresa tenha se comprometido a oferecer uma vaga ao ex-ministro na diretoria ou em alguma subsidiária.

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