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    UE define teto para preço do gás natural de 180 euros por megawatt-hora

    Com mecanismo ativo, transações dentro do preço dinâmico de leilão não devem ter permissão para acontecer, segundo o bloco

    Gabriel Caldeira e Laís Adriana (especial para a AE), do Estadão Conteúdo

    Os Estados membros da União Europeia (UE) chegaram nesta segunda-feira (19) a um acordo por um teto ao preço do gás no bloco, no valor de 180 euros por megawatt-hora (MWh).

    O “mecanismo temporário”, como definiu a UE, entra em vigor a partir de 15 de fevereiro de 2023 e será monitorado pela Agência de Cooperação dos Reguladores de Energia (Acer, na sigla em inglês).

    O teto será ativado toda vez que o contrato futuro do mês seguinte do Instrumento de Transferência de Título (TTF, em inglês) exceder 180 euros/MWh por três dias úteis ou quando o preço do GNL futuro atingir 35 euros/MWh acima da referência do mercado global pelo mesmo período.

    Com o mecanismo ativo, transações futuras de gás natural dentro do preço dinâmico de leilão – referência para os mercados globais do produto – não devem ter permissão para acontecer, segundo a UE.

    Uma vez ativado, o teto terá duração mínima de 20 dias úteis e só será retirado quando o preço dinâmico de leilão estiver abaixo de 180 euros/MWh por três dias úteis consecutivos.

    De acordo com a Comissão, ele também pode ser desativado a qualquer momento caso exista uma emergência na cadeia de suprimentos regional do bloco, com estoques insuficientes para atender a demanda.

    A Acer será responsável pelo monitoramento e notificação em casos de ativação ou desativação do teto de preços ao gás natural.

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