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    Trabalhamos com plano A, que é PEC dos Precatórios, diz Guedes sobre Auxílio Brasil

    Declaração foi feita pelo ministro na Itália, para onde viajou para acompanhar a comitiva do presidente Jair Bolsonaro na cúpula do G20

    Ligia Tuondo CNN Brasil Business

    O governo não trabalha com um caminho alternativo à PEC dos Precatórios para viabilizar a extensão do Bolsa Família, que passa a chamar Auxílio Brasil a partir de novembro.

    A declaração foi feita neste domingo (31) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na Itália, para onde viajou para acompanhar a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na cúpula de líderes do G20.

    “Estamos trabalhando com o plano A, que é a PEC que abre espaço fiscal para o programa de assistência social. Acreditamos que o Congresso vai aprovar, justamente porque permite financiamento de programas sociais do governo”, disse Guedes ao ser questionado pelo repórter da BBC News Brasil Matheus Magenta.

    O questionamento foi feito após Bolsonaro ter dito na véspera que tem um plano B, caso a PEC dos Precatórios não seja aprovada pelos parlamentares.

    O assunto vem causando preocupação no mercado financeiro, já que o governo pretende extrapolar o teto de gastos — limite constitucional de gastos — para viabilizar um aumento das parcelas do programa para R$ 400.

    “O teto é um símbolo de um duplo compromisso. Por um lado, não faltou dinheiro para saúde.”

    O ministro disse ainda que o país “gastou 10% a mais que a média dos países avançados contra a pandemia e o dobro que os países emergentes”.

    E mesmo assim, ainda segundo o ministro, o Brasil “foi um dos que menos se endividaram, porque tentamos o tempo todo respeitar o teto nas outras despesas e seguir com a nossas reformas estruturantes”, disse ao ser questionado sobre essa preocupação em relação ao furo no teto.

    “Esse duplo compromisso, de um lado, são com os programas sociais agora, como foi a doença no ano passado, mas sempre respeitando o equilíbrio para as futuras gerações”, explicou.

    Para Guedes, “o Brasil tem que pagar por suas guerras, nós temos que pagar pela pandemia, em vez de empurrar os custos para gerações futuras”.

     

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