Tesouro RendA+ soma mais de R$ 60 milhões em investimentos na 1ª semana de operação
Dados foram divulgados pelo Ministério da Fazenda nesta quarta-feira (8) em site oficial
Os investimentos na nova modalidade de renda fixa do Tesouro Direto, Tesouro RendA+ Aposentadoria Extra, somaram mais de R$ 60 milhões na primeira semana de negociação, datada entre 30 de janeiro e 3 de fevereiro. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Fazenda nesta quarta-feira (8).
O novo título — criado para complementar a aposentadoria de brasileiros com um valor corrigido pela inflação — foi comprado por mais de 7,6 mil pessoas no período.
O montante de investimentos no RendA+ equivale a 12,64% do total das vendas líquidas de todos os títulos do Tesouro Direto na semana do 30 de janeiro a 3 de fevereiro.
Segundo o Ministério da Fazenda, o papel preferido dos investidores foi o mais curto, com vencimento em 2030, representando 40,12% do total (ou R$ 24 milhões).
Na sequência, o segundo título mais negociado foi Tesouro Renda+ Aposentadoria Extra 2035, com R$ 10 milhões (16,69% do total), seguido por Tesouro Renda+ Aposentadoria Extra 2045, com R$ 8,28 milhões (13,79%).
O papel com vencimento em 2060 foi o menos comprado, com R$ 946 mil.
Entenda como funciona
Com o Tesouro RendA+, o investidor escolhe uma data de aposentadoria e garante um salário complementar por 20 anos, mensalmente corrigido pela inflação.
O título com prazo de resgate mais longo necessita de um valor mínimo de cerca de R$ 30. Não há cobrança de taxa de custódia da B3 caso o usuário mantenha o título até o vencimento.
O rendimento é calculado assim: uma taxa fixa, de variação diária, é somada ao valor do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — indicador oficial da inflação no país — acumulado até o fim do prazo do título.
No vencimento, o investidor recebe o dinheiro aplicado, como se fosse uma renda mensal, ao longo de 20 anos.
De acordo com o Tesouro Nacional, o título foi concebido a partir de dados que mostram aumento na expectativa de vida do brasileiro e insatisfação com o valor da aposentadoria.
*Com informações de Fabrício Julião, da CNN
