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    Térmicas devem elevar custo de operação em 105% na 1ª semana de agosto, diz ONS

    A alta seria provocada pelo começo da retomada econômica em função do avanço da vacinação no país

    Ligia Tuon, do CNN Brasil Business, em São Paulo

     

    O acionamento de usinas termoelétricas, necessário num momento de baixa nos reservatórios das hidrelétricas, deve elevar o custo de operação do setor em 105,02% só na primeira semana de agosto, segundo cálculos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

    “Para a primeira semana de agosto, o Custo Marginal de Operação (CMO) passa a ser de R$2.540,18 MWh, permanecendo equiparado nas quatro regiões. O CMO apresenta um incremento de 105,02%, em comparação aos R$1.239,00 MWh da semana passada”, disse nesta sexta-feira (30).

    O órgão calcula ainda uma alta de 4,6% na carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), na comparação com o mesmo período de 2020.  Esse aumento, é remetido pelo ONS à esperada recuperação da economia, em função do avanço da vacinação no país, e ao setor industrial, que deve manter suas operações em patamares elevados.

    Os dados constam no boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à semana de 31 de julho a 6 de agosto.

    Tarifa mais cara em agosto

    Ainda nesta sexta, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que vai manter em agosto a bandeira vermelha 2, em vigor desde junho, em meio a uma seca histórica na região das hidrelétricas. 

    A bandeira vermelha 2 é a mais cara das tarifas extras, e representa uma cobrança adicional de R$ 9,492 para cada 100 kWh consumidos.

    Racionamento

    Em entrevista à CNN nesta sexta, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que, apesar da crise hídrica pela qual o Brasil passa, “não haverá racionamento e trabalhamos para que não haja risco de apagão.”

    Ele explicou que a pasta trabalha junto com as indústrias para evitar que “haja concentração de demanda energética em horários que levaria a apagão, estamos conversando com a indústria para que dentro das necessidades escolhermos o descolamento, ou eles mesmos, com devidas compensações para o sistema elétrico.”

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